Contador 1ª ETAPA

AUDITORIA

01 - O parecer-padrão de auditoria é composto por parágrafos que informam a :

  1. identificação da responsabilidade dos administradores e do auditor – a opinião sobre as demonstrações contábeis. – o reporte aos acionistas.
  2. identificação da responsabilidade do auditor e a opinião sobre as demonstrações contábeis – o reporte aos acionistas.
  3. extensão e execução do trabalho – a responsabilidade dos administradores – a opinião do auditor sobre as demonstrações contábeis.
  4. identificação das demonstrações contábeis – a responsabilidade dos auditores – a opinião dos auditores

  5. identificação das demonstrações contábeis e à definição das responsabilidades da administração e do auditor – extensão dos trabalhos – opinião sobre as demonstrações contábeis.

02 - O auditor, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a boa guarda da documentação, dos papéis de trabalho, dos relatórios e pareceres relacionados com os serviços realizados, a partir da data de emissão do seu parecer, pelo prazo de

  1. 3 anos
  2. 4 anos
  3. 5 anos
  4. 10 anos
  5. 20 anos

03 - A Instrução CVM nº 308, de 14 de maio de 1999, que dispõe sobre o registro da atividade de auditoria independente no âmbito do mercado de valores mobiliários, determina que para fins de registro na categoria de Auditor Independente - Pessoa Física, deverá o interessado atender, entre outras, a seguinte condição :

(A) estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de Contador, tendo exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, dentro do território nacional, por período não inferior a três anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro no Conselho Regional de Contabilidade

(B) estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de Contador, tendo exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, dentro do território nacional, por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro no Conselho Regional de Contabilidade

(C) estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de Contabilista, tendo exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro no Conselho Regional de Contabilidade

(D) estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de Contador, tendo exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, por período não inferior a 4 anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro no Conselho Regional de Contabilidade

(E) estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de Contador, tendo exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, por período não inferior a dois anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro no Conselho Regional de Contabilidade

04 - São exemplos de controles de natureza contábil

  1. análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos - segregação de funções – análise das variações entre os valores orçados e os incorridos.

  2. segregação de funções – sistemas de conferência, aprovação e autorização – análise das variações entre os valores orçados e os incorridos.

  3. sistemas de conferência, aprovação e autorização – análise das variações entre os valores orçados e os incorridos – controles físicos sobre ativos.
  4. segregação de funções – sistemas de conferência, aprovação e autorização – controle físico sobre ativos.
  5. análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos - segregação de funções – sistema de conferência, aprovação e autorização

05 - Os procedimentos de auditoria que, normalmente, devem ser aplicados no exame do Almoxarifado são

  1. inspeção física e documental, conferência de cálculos.
  2. inspeção física e conferência de cálculos.e circularização de saldo
  3. inspeção documental, conferência de cálculos e circularização de saldo.
  4. circularização de saldo, inspeção física e documental.
  5. inspeção física, circularização de saldos e observância.

 

06 - O auditor independente ao examinar a documentação relativa à manutenção de equipamento fabril, identificou que foram gastos valores com peças de reposição que, segundo laudo técnico, alongaram a vida útil de tais equipamentos por prazo superior a um ano. O valor gasto foi registrado como despesa administrativa. O procedimento está correto ? qual a recomendação de auditoria aplicável ?

  1. Não. Estornar de despesa administrativa para custo de produção.
  2. Não. Ajuste contábil mediante a reclassificação do valor registrado em Despesas Administrativas para Máquinas e Equipamentos Fabris ( Ativo Imobilizado ).
  3. Sim. Nada a fazer.
  4. Não. Estornar de despesa administrativa para despesa de manutenção.
  5. Não. Estornar de despesa administrativa para despesa de depreciação.

 

07 - Os testes principais de auditoria dirigidos para os saldos da conta CAIXA são, respectivamente :

  1. superavaliação e confirmação de saldos
  2. subavaliação e inspeção física
  3. superavaliação e inspeção documental
  4. subavaliação e inspeção documental
  5. superavaliação e inspeção física

 

08 - Além da Existência e da Avaliação, o ponto que o auditor independente deve cobrir nas auditorias dos valores a receber e a pagar é a

  1. classificação
  2. confirmação
  3. circularização
  4. validação
  5. revalidação

 

09 - As provisões para contingências fiscais e trabalhistas devem ser constituídas

  1. dependendo da materialidade das causas, independente do princípio fundamental da Contabilidade.
  2. dependendo da materialidade das causas.
  3. quando for possível determinar o valor e a certeza de que a empresa irá perder a causa, caso contrário, a informação, se relevante, deverá ser divulgada em nota explicativa.
  4. somente por ocasião do pagamento das indenizações, em atenção ao regime de caixa.
  5. em último caso devem ser divulgadas sempre em notas explicativas.

10 - Após avaliar o sistema de controle interno e identificar aspectos administrativos/operacionais passíveis de melhorias, o auditor pode emitir, se assim for o desejo dos administradores da entidade auditada, um documento denominado

  1. parecer interno de auditoria
  2. carta à administração
  3. carta de gerência
  4. carta-comentário
  5. comfort letter

 

11 - O inventário na administração pública, como medida de controle, deverá ser levantado

  1. mensalmente, englobando todo o universo de bens móveis e imóveis de cada unidade administrativa, confrontando o levantamento com a posição contábil
  2. pelo menos uma vez a cada semestre englobando todo o universo de bens móveis e imóveis de cada unidade administrativa, confrontando o levantamento com a posição contábil
  3. pelo menos uma vez por ano, englobando todo o universo de bens móveis e imóveis de cada unidade administrativa, confrontando o levantamento com a posição contábil
  4. mensalmente, englobando todo o universo de bens de cada unidade administrativa, confrontando o levantamento com a posição contábil
  5. trimestralmente, englobando todo o universo de bens móveis e imóveis de cada unidade administrativa, confrontando o levantamento com a posição contábil

 

12 - A auditoria específica sobre compras e contratações públicas, calcadas na legislação vigente ( Lei nº 8.666/93 e legislação complementar ) deve observar com atenção as licitações realizadas sob as modalidades de

  1. adverso
  2. com ressalvas
  3. com opinião negativa
  4. com negativa de opinião
  5. contrário

 

13 - A aquisição de materiais perecíveis, sem condições de armazenagem e conservação por parte da unidade administrativa, em volume superior às necessidades de consumo do órgão, caracteriza que o administrador está gerindo de forma ineficiente, ineficaz e antieconômica os seus recursos. Considerando que os valores envolvidos são elevados, o tipo de parecer que deve ser emitido pelo auditor independente é

  1. contrário
  2. com ressalvas
  3. com opinião negativa
  4. com negativa de opinião
  5. adverso

14 - A auditoria governamental, em observância aos critérios gerais contidos na Auditoria Geral, deve ter um " Plano " ou " Programa de Trabalho ". Este plano ou programa deve ser dirigido, em sua metodologia, ao estudo dos comportamentos da administração, em face das funções :

  1. administrativas, do patrimônio e das causas e efeitos da atividade
  2. patrimoniais, financeiras e das causas e efeitos da atividade
  3. administrativas, financeiras e dos objetivos ou finalidades da atividade
  4. administrativas, do patrimônio e dos objetivos ou finalidades da atividade
  5. patrimoniais, financeiras e dos objetivos ou finalidades da atividade

 

15 - Os relatórios de auditoria operacional visam descrever os trabalhos planejados, com o intuito de apresentar

  1. questionários à alta administração
  2. conclusões sobre o trabalho realizado
  3. indicadores de performance
  4. questionários de controle interno
  5. indicadores de controle interno

 

16 - Quando houver incerteza em relação a fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição patrimonial e financeira de uma entidade, bem como o resultado de suas operações, o auditor deve

  1. adicionar um parágrafo de ênfase em seu parecer, após o parágrafo de opinião
  2. adicionar um parágrafo de ênfase em seu parecer, antes do parágrafo de opinião
  3. emitir um parecer contrário
  4. emitir um parecer adverso
  5. solicitar maiores informações à Administração da entidade auditada

 

17 - Um Tesoureiro desvia dinheiro de uma empresa em proveito próprio. Visando " encobrir " o desvio, contabiliza o fato como despesa administrativa. A fraude cometida é de natureza

  1. fixa
  2. temporária
  3. eventual
  4. corrente
  5. permanente

 

18 - O levantamento do sistema de controle interno pode ser realizado pela leitura de manuais internos de organização e procedimentos, pela conversa com funcionários da empresa e também

  1. pela leitura de periódicos, inclusive balanços publicados
  2. por informações de terceiros, por pesquisa em periódicos e por informações fornecidas pelos empregados
  3. pela inspeção física desde início da operação em exame ( compra, venda, pagamentos, etc. ) até o registro do razão geral
  4. por informações de terceiros e leitura de relatórios gerenciais
  5. por informações privilegiadas fornecidas pelos administradores da empresa

 

19 - Risco de auditoria é a possibilidade de

  1. o parecer de auditoria apresentar opinião negativa
  2. a empresa apresentar indícios de descontinuidade
  3. o auditor não ter condições de emitir sua opinião
  4. o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis significativamente incorretas
  5. o parecer de auditoria apresentar opinião contestando as demonstrações contábeis

 

20 - A empresa ABC S/A teve examinadas suas demonstrações contábeis, findas em 31.12.98, por auditores independentes comparando a perfórmance da renovação das Contas a Receber para o período examinado e o período anterior de acordo com os dados a seguir:

Em reais

INFORMAÇÕES

1998

1997

Venda a prazo realizadas no exercício social

1.650.000,00

1.220.000,00

Média mensal das Contas a receber

450.000,00

270.000,00

Conclui-se que

  1. houve melhoria significativa, demonstrando a recuperação da empresa neste seguimento
  2. melhorou timidamente não representando a recuperação da empresa neste seguimento
  3. permanece inalterada
  4. piorou, contudo, não significa que está em processo de descontinuidade
  5. piorou significativamente, indicando que caminha para o processo de descontinuidade

 

21 - As cartas de confirmação podem ser de natureza positiva ou negativa. O auditor independente utiliza o modelo positivo, quando

  1. existir um grande número de clientes com saldos de qualquer natureza
  2. o sistema de controle interno sobre as contas a receber é fraco ou cujos clientes apresentam saldos contábeis altos
  3. existir um grande número de clientes com pequenos saldos
  4. o sistema de controle interno for considerado excelente e cujos clientes apresentam saldos contábeis baixos
  5. o sistema de controle interno for considerado excelente e cujos clientes apresentam saldos contábeis altos

22 - O volume de testes a serem realizados com base no critério de SELEÇÃO DIRECIONADA pode basear-se em

 

  1. taxa de desvio padrão tolerável
  2. variância do universo das transações
  3. desvio padrão do universo das transações
  4. nível de risco de amostragem
  5. valor

 

23 - A auditoria específica que envolve o exame das prestações de contas da gestão pública enfoca os seguintes aspectos

  1. contábeis, de licitações públicas de controle dos bens públicos e privados.
  2. contábeis de controle dos bens públicos, controle dos bens imóveis e intangíveis.
  3. contábeis, de licitações públicas, de administração de pessoal e de controle dos bens móveis.
  4. contábeis, de licitações públicas, de administração de pessoal e de controle dos bens públicos e privados.
  5. contábeis, de licitações públicas, de administração de pessoal e de controle dos bens imóveis.

 

24 - Considerando o conjunto dos fatos abaixo comentados, identifique aquele ( s ) que, sob o aspecto de reflexo patrimonial na Demonstração das Variações Patrimoniais, está (ão) correto (s ):

  1. Restabelecimento de Créditos a Receber – SUPERVENIÊNCIA ATIVA
  2. Roubo de um bem do Ativo Permanente – SUPERVENIÊNCIA PASSIVA
  3. Reconhecimento de Dívidas – SUPERVENIÊNCIA ATIVA
  4. Cancelamento de Dívidas – INSUBSISTÊNCIA PASSIVA
  5. Cancelamento de Restos a Pagar – SUPERVENIÊNCIA PASSIVA

 

25 - Para fins de abertura de crédito adicional é necessário que existam recursos financeiros não comprometidos. Considere as informações a seguir de um órgão público

Em reais

Caixa - 1.500,00

Banco – c/Mov.

Banerj 2.500,00

Real 4.000,00

Restos a Pagar 800,00

* R$ 450,00 encontra-se empenhado à conta do Fundo de Participação dos Municípios.

Qual o superavit financeiro do órgão?

  1. R$ 6.150,00
  2. R$ 6.750,00
  3. R$ 7.200,00
  4. R$ 7.650,00
  5. R$ 8.000,00

 

CONTABILIDADE PÚBLICA E ORÇAMENTO PÚBLICO

26 - Em relação à Contabilidade Pública

  1. o Passivo Financeiro compreenderá os compromissos exigíveis, cujo pagamento dependa de autorização legislativa.
  2. no Balanço Financeiro, o registro da inscrição de Restos a Pagar é lançado na coluna da despesa.
  3. o recebimento de Dívida Ativa é classificado como Receita Corrente.
  4. as Receitas e Despesas são registradas no sistema patrimonial.
  5. a economia orçamentária revela-se através da comparação entre a despesa realizada e a receita executada.

 

27 - Analise as contas a seguir:

Receita corrente prevista R$ 1.000

Receita corrente executada R$ 700

Receita de capital prevista R$ 100

Receita de capital executada R$ 100

Despesa corrente fixada R$ 400

Despesa corrente executada R$ 380

Despesa de capital fixada R$ 400

Despesa de capital executada R$ 120

Conclui-se que

  1. houve economia orçamentária de R$ 300
  2. o superávit da execução orçamentária é R$ 310
  3. a despesa realizada é maior que a despesa fixada
  4. houve insuficiência na arrecadação de R$ 200
  5. houve insuficiência na arrecadação de R$ 200

 

28 - Consideram-se recursos para abertura de crédito suplementar e especial, quando não comprometidos

  1. os correspondentes ao superávit patrimonial apurado em balanço financeiro do exercício anterior.

  2. os valores advindos de anulação parcial ou total de empenhos do exercício
  3. os valores do Ativo Circulante no Balanço Patrimonial do Exercício anterior
  4. os provenientes de excesso da arrecadação
  5. os valores recebidos à título de transferências Financeiras

 

29 - Considerando as contas do Balanço Patrimonial abaixo:

Ativo Financeiro 3.000

Disponível 1.800

Realizável 1.200

 

Ativo Permanente 3.000

Bens Moveis 1.000

Bens Imóveis 1.000

Créditos 1.000

 

Ativo Compensado 1.500

Passivo Financeiro 800

Restos a pagar 200

Serviço da Dívida 400

Depósitos 200

Passivo permanente 3.500

Dívida Fundada Interna 2.500

Dívida Fundada Externa 1.000

Passivo Compensado 1.500

 

Conclui-se que o

  1. Passivo Real é R$ 3.500,00
  2. Ativo Real Líquido é R$ 1.500,00
  3. Passivo a descoberto é R$ 1.700,00
  4. "Superávit" Financeiro é R$ 2.200,00
  5. Passivo Real é R$ 3.500,00

 

30 - Classificam-se como Inversões Financeiras as despesas destinadas a

  1. aquisição imóveis já em utilização
  2. aquisição de um material permanente
  3. amortização de Dívida Interna
  4. aumento do Capital de Empresas industriais
  5. transferências ao Exterior

 

31 - Considerando a avaliação dos bens patrimoniais os

  1. bens móveis são avaliados pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção
  2. débitos são avaliados pelo seu valor nominal
  3. créditos, quando em moeda estrangeira, são convertidos `a taxa de câmbio na data do Balanço
  4. bens do almoxarifado são avaliados pelo método PEPS ou preço médio ponderado
  5. bens móveis e imóveis poderão sofrer reavaliações

 

32 - Os ingressos provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas ou da conversão em espécie de bens e direitos classificam-se como receita

  1. patrimoniais
  2. correntes
  3. de capital
  4. transferidas
  5. diferidas

 

13 – Dadas as contas:

Receitas correntes – 10.000

Receitas de capital – 2.000

Mutações patrimoniais da receita – 3.000

Variações ativas independentes da execução orçamentária – 1.000

Despesas correntes – 4.000

Despesas de capital – 2.000

Mutações patrimoniais da despesa – 2.000

Variações passivas independentes da execução orçamentária – 2.000

33 - Elaborando-se a Demonstração das Variações Patrimoniais, verifica-se que o

(A) resultado patrimonial é deficitário em R$ 6.000,00.

(B) total das variações passivas e ativas são R$ 16.000,00 e R$ 10.000,00, respectivamente.

(C) resultado patrimonial é superavitário em R$ 6.000,00.

(D) resultado extra-orçamentário superavitário em R$ 5.000,00.

(E) resultado econômico é superavitário em R$ 4.000,00.

34 - O lançamento contábil que representa a inscrição em Restos a Pagar não Processados, no sistema financeiro, é:

 

(A) D: Despesa Realizada
  C: Restos a Pagar
(B) D: Despesa Empenhada
  C: Execução da Despesa
(C) D: Restos a Pagar
  C: Despesa Empenhada
(D) D: Execução da Despesa
  C: Despesa Empenhada
(E) D: Despesa Empenhada
  C: Restos a Pagar

 

35 - A legislação sobre adiantamento, prevê que

  1. caso se a despesa estiver sujeita a licitação, esta poderá realizar-se após a concessão.
  2. aplica-se a despesas a serem pagas fora do Município do Rio de Janeiro.
  3. se o adiantamento for inferior a 5 (cinco) UNIF’s, o recebimento do adiantamento poderá ser efetuado mediante pagamento em moeda corrente.
  4. a comprovação será escriturada como despesa efetiva à conta de dotação própria.
  5. em casos especiais, conforme dispuser a legislação específica, a aplicação poderá fugir à finalidade constante de sua requisição.

 

36 - A Câmara Municipal apreciará o Plano Plurianual do Investimento no prazo de

  1. 30 dias
  2. 45 dias
  3. 60 dias
  4. 90 dias
  5. 120 dias

37 - Deverá compor a proposta orçamentária

 

  1. quadro contendo o quantitativo de pessoal por unidade administrativa
  2. parcela do plano plurianual a ser implementada
  3. projeto de lei de orçamento dos cinco últimos exercícios
  4. as despesas de depreciação fixada
  5. a programação da desativação de unidades administrativas com as devidas justificativas

 

38 - Como exemplo de receita extra-orçamentária, temos

  1. contribuição de melhoria.
  2. taxa.
  3. os restos a pagar do exercício
  4. alienação de bens.
  5. amortização de empréstimos

 

39 - Trata-se de característica do orçamento-programa

  1. o processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programa
  2. a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão
  3. inexiste sistema de acompanhamento e medição do trabalho
  4. o cotrole visa avaliar a legalidade no cumprimento do orçamento
  5. a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas

 

40 - Em relação a proposta orçamentária,

(A) a receita fixada deve estar compatibilizada com a despesa pevista

(B) na despesa não se consignar-se-á dotação para atender despesas do exercício anterior

(C) orçamento anual poderá contar dotação global, sob a denominação de Reservas de Contingência, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais

(D) na receita se consignar-se-á dotação para atender os débitos constantes de precatórios judiciais apresentados até 1o de julho do ano em que se elabora a proposta

(E) a previsão da receita abrangerá todas as rendas, inclusive operações de créditos autorizadas em lei

 

41 - Conforme previsto no Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro

(A) somente na Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira poderão ser oferecias emendas ao Projeto de Lei Orçamentária

(B) será objeto de deliberação, pelo Poder Legislativo, emenda que decorra aumento de despesa global

(C) pronunciamento da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização será conclusivo e final, não cabendo votação pelo plenário da Câmara, de emenda aprovada ou rejeitada na Comissão

(D) prefeito poderá enviar mensagens a Câmara Municipal para propor modificação do projeto de Lei Orçamentária, ainda que concluída a votação da parte cuja alteração é proposta.

(E) se, até 30 (trinta) dias antes do encerramento do exercício financeiro, a Câmara Municipal não devolver o projeto para sanção, será ele revisto e reencaminhado pelo Prefeito.

 

42 - Os créditos especiais e extraordinários, salvo expressa disposição legal em contrário, terão vigência

  1. durante 4 meses a contar da data de sua abertura
  2. durante o exercício financeiro em que forem abertos
  3. durante 8 meses a contar da data de sua abertura
  4. um ano, a contar da data de sua abertura
  5. enquanto tiverem saldo disponível

 

43 - Entende-se como "superavit" financeiro para abertura de créditos suplementares e especiais

  1. o somatório do positivo entre a arrecadação prevista e a realizada mês a mês, no exercício

  2. as receitas e quaisquer rendas não sujeitas a lançamento menos as despesas extra-orçamentárias

  3. a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas

  4. a diferença positiva entre o ativo e o passivo circulantes apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior

  5. o saldo positivo entre a receita arrecadada e despesa realizada no exercício de abertura dos créditos

 

44 - Considerando-se o controle externo da execução orçamentária,

  1. a auditoria financeira e orçamentária será exercida sobre as contas das unidades administrativas dos órgãos dos poderes do Município
  2. Tribunal de Contas do Município, o exerce auxiliado pela Câmara Municipal
  3. a Câmara Municipal julgará, no decurso da sessão legislativa em que forem recebidas, as contas que o Prefeito prestar anualmente
  4. a apreciação das contas do prefeito independe do julgamento das contas dos demais responsáveis
  5. as contas do Prefeito deverão conter apenas as contas da Administrarão Direta

 

45 - Empenho da despesa é o ato emanado por autoridade competente que cria, para o Município obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição, logo

  1. é obrigatória a emissão de empenho para despesas de pessoal, correspondente a vencimentos, remunerações, salários e demais vantagens fixados em lei
  2. para atender despesas contratuais sujeitas a parcelamentos, utiliza-se o empenho por estimativa
  3. A formalização da despesa é a permissão dada por autoridade competente para a realização da despesa
  4. para atender despesas para as quais não se possa previamente determinar o montante exato, utiliza-se empenho ordinário
  5. a realização de despesas, com encargos da Dívida Publica Fundada sem prévio empenho. será autorizado

 

46 - Há uma inter-relação entre os Demonstrativos Contábeis. A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos visa identificar as modificações ocorridas na posição financeira a curto prazo da empresa. A parte da estrutura do patrimônio que é analisada, é o Ativo

  1. Permanente e Patrimônio Líquido
  2. Realizável a Longo Prazo e Passivo Circulante
  3. Total e Passivo Exigível
  4. Circulante e Passivo Circulante
  5. não Realizável e Passivo Exigível

 

47 - Ao analisar a estrutura de capital, da empresa Gama e Cia, constatamos um crescimento significativo na relação Capital de Terceiros/Capital Próprio. Com base na situação relatada, a liquidez da empresa e o Resultado Financeiro, admitindo-se a Receita Financeira era maior que a Despesa Financeira, apresentam, respectivamente, as seguintes características:

(A) Não será afetada / Aumentará

(B) Diminuirá / Aumentará

(C) Aumentará / Aumentará

(D) Aumentará / Diminuirá

(E) Diminuirá / Diminuirá

 

 

48 - Considerando-se as contas patrimoniais e de resultado,

(A) Depreciação representa o desgaste de bens físicos registrados no ativo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência

(B) Classificam-se no Passivo Circulante: Provisões para Férias, Salários a Pagar, Dividendos Antecipados e Fornecedores

(C) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa/ Duplicatas Descontadas/ Provisão para Perdas na Alienação de Investimentos/ Ágio a Amortizar, são contas de natureza retificadora do ativo

(D) Amortização é uma conta patrimonial e tem por finalidade demonstrar a diminuição dos bens untangíveis registrados no Ativo Permanente

(E) Exastão acumulada é uma conta de Resultado

 

49 - "As Partes Beneficiárias representam títulos mobiliários, sem valor nem vínculo ao capital social, porém, assegura aos seus detentores participação no lucro por um determinado período"

A empresa Gama fez o lançamento de 30.000 partes beneficiárias no valor nominal de R$ 1,00 subscritas e integralizadas pelos seus funcionários, assegurando-lhes a participação em conjunto de 5% do lucro final da empresa. Como deverá ser feita a contabilização da integralização?

(A) Bancos c/ movimento

a Reserva lucro 30.000,00

(B) Bancos c/ movimento

a Reserva capital 30.000,00

(C) Partes beneficiárias

a Reserva capital 30.000,00

(D) Partes beneficiárias

a Reserva lucro 30.000,00

(E) Reserva capital

a Partes beneficiárias 30.000,00

 

50 - Tendo por objetivo a apuração de custos, os gestores da Cia Tal adotam o método UEPS, ou seja, o da última unidade a entrar no estoque como sendo a primeira a sair. Ao se admitir um processo inflacionário,a adoção de tal método provocará

  1. diminuição do custo
  2. aumento do resultado líquido
  3. aumento do custo
  4. aumento dos investimentos
  5. diminuição das despesas operacionais

 

51 - Quando os investimentos de participação societária são avaliados pelo método da equivalência patrimonial, os dividendos declarados pela investida serão considerados na investidora como

(A) redução do investimento ( ativo permanente )

(B) aumento do resultado operacional

(C) aumento do investimento ( ativo permanente )

(D) redução do resultado operacional

(E) aumento do resultado não operacional

 

52 - Com base nos Demonstrativos, em milhares de reais, proceder à contabilização do processo de incorporação da Cia Benfeitoria, que participa com 50% do capital da Cia Grande.

Cia Benfeitoria

BALANÇO

31.12.t1

ATIVO

PASSIVO

Ativo Circulante

24780

Patrimônio Líquido

Ativo Permanente

Capital

40580

Investimento

Part. Cia Grande

8000

Ágio Terrenos

800

Imobilizado

Móveis e Utensílios

7000

Total

40580

Total

40580

Cia Grande

BALANÇO

31.12t1

ATIVO

PASSIVO

Ativo Circulante

6500

Patrimônio Líquido

16000

Ativo Permanente

Imobilizado

Terrenos

2200

Máquinas

7300

Total

16000

Total

16000

 

A contabilização na "Cia Grande"será

  1. Diversos
  2. a Contas de incorporação

    Ativo circulante 6500

    Terrenos 2200

    Máquinas 7300 16000

    Terrenos

    a Ágio de terreno 800

  3. Conta de incorporação
  4. a Diversos

    a Ativo circulante 6500

    a Terrenos 2200

    a Máquinas 7300 16000

    Patrimônio líquido

    a Conta de incorporação 16000

  5. Conta de incorporação
  6. a Diversos

    a Participação cia grande 8000

    a Patrimônio líquido 8000

    Ágio terrenos

    a Terrenos 800

  7. Conta de incorporação
  8. a Diversos

    a Participação cia grande 8000

    a patrimonio líquido 8000 16000

    Ágio terrenos

    a terrenos 800

    Diversos

    a Conta de incorporação

    Ativo circulante 6500

    Terrenos 2200

    Máquinas 7300 16000

  9. Conta de incorporação

a Diversos

a participação cia grande 8000

a Patrimônio líquido 8000 16000

Terrenos

a Ágio de terrenos 800

 

53 - Ao analisar a estrutura de patrimônio da empresa CVA ficou constatado que o investimento realizado na Cia Tudo Certo, avaliado pelo custo de aquisição, apresentava um valor superior ao valor de mercado. Tendo que regularizar a situação, o tipo de provisão a constituir e o princípio em que está fundamentado são respctivamente

  1. para ajuste de preço ao valor de mercado; da Entidade
  2. para créditos duvidosos; da Prudência
  3. para perda provável; da Entidade
  4. para ajuste de preço ao valor de mercado; da Periodicidade
  5. para perda provável; da Prudência

 

54 - A Cia Amizade, uma empresa prestadora de serviços, apresentava a seguinte estrutura patrimonial:

Balanço

31.12.t4

Ativo Circulante 2000 Passivo Circulante 1200

Ativo Permanente Patrimônio Líquido 5000

Investimentos 500

Imobilizado 3500

Diferido 200

Total 6200 Total 6200

Em 19t5 ocorreram somente os seguintes fatos:

1. Alienou todo ativo imobilizado pelo valor de R$ 4700, à vista.

2. Aumentou o capital em R$ 3000. A integralização foi feita com utilização de Lucros Acumulados R$ 800, de reservas de R$ 200 e o restante em moeda corrente.

3. Liquidou os débitos.

4. Comprou à vista, R$ 4000 de Máquinas e Equipamentos.

5. A depreciação das Máquinas e Equipamentos deste período foi de R$ 40.

Com base nas informações acima, o valor do Resultado Bruto e o Total do Ativo Permanente foram respectivamente

  1. nulo; 4660
  2. nulo; 4700
  3. 1116; nulo
  4. 1160; 4700
  5. 1200; 4660

 

 

55 - Considere os dados a seguir para responder as questões de nº 55 e nº 56

A Cia Belém apresentava a seguinte estrutura patrimonial em milhares de reais:

Balanço

31.12.t2

Ativo Circulante 1000

Patromônio Liquido 1000

* O Ativo Circulante é composto de 50% disponível e 50 % de estoque de mercadoria

Fatos ocorridos em 19t3

  1. - Depositou R$ 200 no banco BKB
  2. – Vendeu mercadoria ao preço de R$ 1.800, sendo recebidos R$ 1300 e o restante será recebido em janeiro/t4. O custo apurado pelo médio foi de R$ 500, sendo totalmente apropriado em t3. As despesas totalizaram R$ 1.500 e o montante pago foi de R$ 1.400, o restante será pago em janeiro de t4.

Tomando como base os dados apresentados, e considerando que foi adotado o regime de caixa para registrar os fatos ocorridos, o Estoque Inicial e Final de Mercadoria e o total do Ativo Circulante e Passivo Circulante são, respctivamente:

  1. zero/zero; 400/100
  2. 1000/500; 900/100
  3. 500/zero; 400/400
  4. 500/500; 900/100
  5. 1000/500; 900/100

56 - Considerando que foi adotado o regime de competência para registrar os fatos ocorridos

o Total do Ativo Circulante e Passivo Circulante e o Resultado do Exercício são, respectivamente

  1. 400/zero; (200)
  2. 400/zero; (600)
  3. 900/zero; (600)
  4. 400/zero; (200)
  5. 900/100; 200

57 - Considere a estrutura patrimonial da controladora e controlada em 31.12.t2 em milhares de reais como sendo:

ATIVO Controladora Controlada

Ativo Circulante

Disponível 2976 1120

Créditos 6790 2720

Contas Receber Controladas 1770 -

Estoque 3360 1860

Ativo Permanente

Part. Cia Controlada 5472 -

Equipamentos 5140 5900

TOTAL 25508 11600

PASSIVO

Passivo Circulante

Contas Pagar Controladoras - 1770

Fornecedores 9585 2990

Patrimônio Líquido

Capital 13000 5000

Reservas 800 600

Lucro/Prej. Acumulados 1600 1100

Lucro Exercício 523 140

TOTAL 25508 11600

Obs: A empresa controladora participa com 80% do capital da controlada, sendo o seu investimento avaliado pela equivalência patrimonial.

Com base nos dados apresentados e tendo por objetivo a Consolidação dos Demonstrativos Contábeis, efetue os lançamentos contábeis de eliminação do investimento da controladora contra o Patrimônio Líquido da controlada e das operações intercompanhias.

 

(A) Participação cia controlada

a Diversos

a Capital 4000

a Reservas 480

a Lucro/prej. acumulado 880

a Lucro/prej. exercício 112 5472

Contas a receber controlada

a Contas a pagar controladora 1770

(B) Participação cia controlada

a Diversos

a Capital 4000

a Reservas 480

a Lucro/prej. acumulado 880 5360

Contas a pagar controladora

a Contas a receber controlada 1770

(C) Diversos

a Participação cia controlada

Capital 5000

Reservas 600 5600

Contas a receber controlada

a Contas a pagar controladora 1770

(D) Diversos

a Participação cia controlada

Capital 4000

Reservas 480

Lucro/prej. acumulado 880

Lucro/prej. exercício 112 5472

(E) Diversos

a Participação cia controlada

Capital 4000

Reservas 480

Lucro/prej. acumulados 880 5360

Contas a pagar controladora

a Contas a receber controlada 1770

 

58 - Os processos de Incorporação, Fusão e Cisão representam modalidades de reorganização de sociedades, previstas na Lei, que permitem às empresas promover as reformulações que lhes forem apropriadas. Com base nas modalidades apresentadas

  1. a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma nova sociedade, denomina-se Incorporação
  2. a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra que lhes sucede em parte dos seus direitos e obrigações denomina-se Incorporação
  3. incorporação, fusão ou cisão só podem ser operadas entre sociedades de tipos iguais e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos respectivos estatutos ou contratos sociais
  4. a operação pela qual a Cia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constítuidas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a Cia que teve parte ou todo o seu patrimônio transferido. A esta operação denominamos de Cisão
  5. a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra que lhe sucede, em todos os direitos e obrigações, denomina-se Fusão

 

59 - O aumento da relação capital de terceiros/capital próprio poderá ser vantajoso para proporcionar uma alavancagem na remuneração do capital próprio. Para tanto, o custo do capital de terceiros

(A) deverá ser menor do que o lucro obtido com sua aplicação nos negócios.

(B) deverá ser maior do que o lucro obtido com sua aplicação nos negócios

(C) proporcionará um aumento nas receitas financeiras.

(D) deverá gerar receitas não operacionais menores.

(E) deverá gerar receitas não operacionais maiores.

 

60 - Considere os demonstrativos da CIA ALFA, em milhares de reais

BALANÇO

31.12.t1

ATIVO PASSIVO

Ativo Circulante 800 Passivo Circulante 300

Ativo Realizável L/P 400 Passivo Exigível L/P 300

Ativo Permanente Patrimônio Líquido

Imobilizado 800 Capital 1000

Reservas

Res. Capital 200

Res. Lucro 100

Lucros/Prejuízos Acum 100

Total 2000 Total 2000

 

BALANÇO

31.12.t2

ATIVO PASSIVO

Ativo Circulante 3300 Passivo Circulante 700

Ativo Permanente Passivo Exigível L/P 1000

Imobilizado 800 Patrimônio Líquido

Capital 2000

Reservas

Lucro Exercício 400

Total 4100 Total 4100

Com base nos demonstrativos apresentados, conclui-se que em 31.12.t2 o capital circulante líquido; o capital próprio e o volume de investimentos realizado pelos sócios para aumento de capital foram, respectivamente, de:

  1. 500; 1000
  2. 2100; 600
  3. (2100; 1000
  4. 2100; 1000
  5. 2600; 600