01- De acordo com a
NBC-T-10 – Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, na
elaboração de demonstrações contábeis pelas entidades sem fins lucrativos, a
conta Capital deve ser substituída pela expressão:
a) Dotação dos
Patrocinadores
b) Capital Filantrópico
c)
Dotação Inicial
d) Patrimônio Social
e)
Patrimônio Filantrópico
02- A republicação das demonstrações
contábeis não será necessária, conforme a NBC-T-6 - Da Divulgação das
Demonstrações Contábeis quando
a) forem elaboradas em desacordo com os
princípios fundamentais de contabilidade.
b) forem elaboradas
apenas com infringência de normas de organismos
reguladores.
c) não forem divulgados informações relevantes
para o correto entendimento das demonstrações contábeis.
d)
as informações constantes nas demonstrações contábeis forem consideradas
insuficientes para o seu correto entendimento.
e) a
assembléia de sócios acionistas alterar a destinação de resultado proposto pela
administração da entidade.
03- Constitui infringência ao Código de
Ética Profissional do Contabilista e, portanto, é vedado ao auditor independente
de demonstrações contábeis no desempenho de suas funções:
a) Valer-se
de agenciador de serviços, mediante participação desse no montante de honorários
profissionais estabelecidos para a contratação.
b) Transferir
o contrato de serviços a seu cargo a outro contabilista, mesmo com a anuência do
cliente, por escrito.
c) Transferir parcialmente a execução
dos serviços a seu cargo a outro contabilista, mantendo, porém, sempre como sua
a responsabilidade técnica.
d) Comunicar ao cliente, em
documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão
de contratação dos seus serviços profissionais.
e) Indicar
títulos, especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de
clientes.
04- Ao definir a responsabilidade do auditor independente
de demonstrações contábeis quanto a fraudes e erros, o Conselho Federal de
Contabilidade entende que:
a) O auditor é responsável pela prevenção de
fraudes ou erros, de efeitos relevantes nas demonstrações contábeis da entidade
auditada.
b) O auditor não é responsável nem pode ser
responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros relevantes nas demonstrações
contábeis.
c) O auditor é responsável pela detecção de
fraudes ou erros incorridos, independentemente dos valores monetários
envolvidos.
d) Ao detectar a fraude o auditor tem a obrigação
de comunicar a administração da entidade auditada e ressalvar o seu
parecer.
e) A sugestão de medidas corretivas de fraudes ou
erros não é responsabilidade do auditor, bastando ressalvar seu
parecer.
05- Assinale a opção que não representa um dever do
auditor independente, de acordo com a Instrução no 308/99, da Comissão de
Valores Mobiliários:
a) Comunicar à Comissão de Valores Mobiliários, no
prazo de vinte dias, a substituição por outro auditor, com justificativa e
anuência da mudança.
b) Verificar se as informações
financeiras do relatório da administração estão em consonância com as
demonstrações contábeis auditadas.
c) Elaborar e encaminhar à
administração relatório circunstanciado que contenha observações a respeito de
deficiências dos controles internos.
d) Indicar os efeitos no
dividendo obrigatório e no lucro ou prejuízo por ação, sempre que emitir parecer
de auditoria com ressalva ou adverso.
e) Verificar se as
demonstrações contábeis e o parecer de auditoria foram divulgados nos jornais em
que seja obrigatória a sua publicação.
06- A
possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada
sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas é
denominada:
a) Risco de detecção
b) Risco de
auditoria
c) Risco inerente
d) Risco de
controle
e) Risco sistêmico
07- As informações
que serviram de base para o último parecer sobre demonstrações contábeis emitido
pelo auditor independente que tenha sido precedido:
a) Não podem ser
divulgadas para o auditor sucessor, em nenhuma circunstância, sob pena de quebra
de sigilo profissional.
b) Devem ser divulgadas para o
auditor sucessor, independente de autorização da entidade auditada, conforme
determinam as normas.
c) Podem ser divulgadas para o auditor
sucessor, desde que o Conselho Regional de Contabilidade autorize
formalmente.
d) Podem ser divulgadas para o auditor sucessor,
desde que a entidade auditada autorize previamente, por
escrito.
e) Devem ser compulsoriamente divulgadas para o
auditor sucessor, sob pena de este emitir parecer com ressalva por limitação de
escopo.
08- Assinale a circunstância que requer modificação
relevante no Relatório de Revisão Especial das Informações Trimestrais (ITR),
emitido pelo auditor independente:
a) Falta de observação das contagens
físicas dos estoques.
b) Omissão de fatos relevantes nas
notas explicativas.
c) Não-obtenção de respostas de
circularizações de clientes.
d) Falta de aplicação de testes
de comprovação de transações.
e) Não-obtenção de respostas de
circularizações de advogados.
09- O Conselho
Federal de Contabilidade entende que a continuidade normal das atividades da
entidade auditada fica evidente:
a) 6 meses após a data das
demonstrações contábeis.
b) 6 meses após a data da emissão do
parecer.
c) 1 ano após a data das demonstrações
contábeis.
d) 1 ano após a data da emissão do
parecer.
e) 1 mês após a data da assembléia de
acionistas.
10- A conclusão quanto à ocorrência efetiva de uma
transação contábil é um dos objetivos do auditor para a aplicação
dos:
a) testes de cálculos
b) testes de
observância
c) testes de abrangência
d)
testes substantivos
e) testes de
procedimentos
11- O pedido de confirmação (circularização) no qual
o auditor solicita que o destinatário responda apenas se a informação está
errada é usualmente denominado na atividade de auditoria
independente:
a) Positivo
b) Em
branco
c) Negativo
d) Em
preto
e) Com divergência
12- Para verificar a
existência, efetividade e continuidade dos controles internos da entidade, o
auditor independente de demonstrações contábeis aplica:
a) Testes
substantivos
b) Testes de observância
c)
Testes de revisão analítica
d) Testes de
abrangência
e) Testes de conferência de
cálculos
13- O procedimento de auditoria de verificação
do comportamento de valores relevantes, mediante índices, quocientes e outros
meios, visando identificar tendências ou situações anormais,
denomina-se:
a) Revisão analítica
b)
Observação
c) Investigação e
confirmação
d) Conferência de cálculo
e)
Inspeção
14- A técnica de amostragem estatística em que se divide a
população em subgrupos homogêneos, visando, por exemplo, diminuir o tamanho da
amostra é denominada:
a) amostragem por
conglomerado
b) amostragem sistemática
c)
amostragem estratificada
d) amostragem por
julgamento
e) amostragem não-probabilística
15-
O conjunto de parâmetros formado pela confiança, precisão, desvio-padrão da
população e tamanho da população determina o:
a) Desvio-padrão
normal
b) Intervalo de confiança
c)
Erro-padrão da média
d) Tamanho da
amostra
e) Gerador de números aleatórios
16- O
termo estatístico que define o maior valor que um auditor poderia considerar
irrelevante na auditoria de uma determinada rubrica contábil
denomina-se:
a) Desvio-padrão
b)
Precisão
c) Variância
d) Intervalo de
confiança
e) Erro-padrão
17- Assinale
a afirmativa falsa.
a) A auditoria interna constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que examina a integridade, adequação e eficácia dos
controles internos da entidade.
b) A auditoria interna é de
competência exclusiva de Contador, devidamente registrado em Conselho Regional
de Contabilidade.
c) Os trabalhos do auditor interno não
podem ser utilizados pelo auditor de demonstrações contábeis, para não afetar a
independência deste último.
d) O auditor interno pode obter
provas suficientes para fundamentar suas opiniões através da aplicação de testes
substantivos.
e) O auditor interno tem como obrigação
assessorar a administração no trabalho de prevenção de fraudes e
erros.
18- No processo de avaliação do sistema contábil e de
controles internos, o auditor pode constatar necessidades de aprimoramentos.
Nessa circunstância, o auditor independente:
a) não deve fazer
sugestões de maneira formal, tão-somente verbal
b) pode
efetuar sugestões relevantes para o aprimoramento do
sistema
c) está impedido de efetuar sugestões de qualquer
espécie
d) não pode efetuar sugestões, sob pena de perder a
independência
e) deve efetuar sugestões objetivas para tais
aprimoramentos
19- A estrutura organizacional da entidade e os
métodos de delegação de autoridade e responsabilidade devem ser considerados
pelo auditor independente na:
a) avaliação dos procedimentos de
controle
b) avaliação da continuidade
operacional
c) avaliação do ambiente de
controle
d) verificação das transações com partes
relacionadas
e) verificação das contingências
trabalhistas
20- O auditor deve considerar em seu parecer
os efeitos de transações e eventos subseqüentes relevantes
ocorridos:
a) entre as datas do balanço e a de convocação da assembléia
de acionistas
b) entre as datas do balanço e a de publicação
nos jornais
c) entre as datas do balanço e a de emissão do
seu parecer
d) somente até 30 dias após a data de
encerramento do balanço
e) somente até a data de conclusão
dos exames de passivos
21- Para certificar-se que direitos de
crédito efetivamente existem em determinada data, o auditor independente
utiliza, principalmente, o procedimento de:
a) conferência de cálculo
dos créditos
b) observação de processo de
controle
c) inspeção de ativos
tangíveis
d) confirmação junto aos
devedores
e) revisão analítica dos
recebíveis
22- A confirmação de assinaturas autorizadas é um
procedimento usual de auditoria aplicado:
a) nos
Investimentos
b) nas Contas a Receber
c)
nas Contas a Pagar
d) no Ativo
Imobilizado
e) no Disponível
23- A auditoria das
doações e subvenções para investimentos é realizada na seguinte área do
balanço:
a) Despesas Antecipadas
b) Ativo
Diferido
c) Contas a Pagar
d) Patrimônio
Líquido
e) Receitas e
Despesas
24- Assinale a opção que não
representa uma obrigação do auditor, segundo a NBC-T-1 – Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis.
a) empregar técnicas de
amostragem estatística
b) confirmar valores expressivos de
contas a pagar
c) confirmar valores expressivos de contas a
receber
d) avaliar o sistema contábil e de controles
internos
e) acompanhar inventário físico de itens de valor
expressivo
25- A empresa auditada possui investimento permanente
relevante em subsidiária integral. O principal procedimento de auditoria
aplicável é:
a) conferência do cálculo da correção monetária
integral
b) conferência do cálculo de equivalência
patrimonial
c) confirmação dos investimentos através de
circularizações
d) acompanhamento de inventário físico das
cautelas de ações
e) exame dos subsídios recebidos para
investimentos
26- Assinale o melhor procedimento técnico de
auditoria para certificar a adequação do saldo contábil da depreciação
acumulada:
a) Inspeção
b)
Observação
c) Investigação e
Confirmação
d) Revisão Analítica
e)
Cálculo
27- A confirmação, por escrito, de um fornecedor
que mantém estoques da empresa auditada em seu poder na data-base do
balanço:
a) É um procedimento que não deve ser aplicado na auditoria
contábil de estoques.
b) Não pode ser aceito pelo auditor
como prova de propriedade e existência do ativo.
c) Deve
obrigatoriamente ser validado com a realização de inspeção física no
local.
d) É um procedimento usual de auditoria independente
das demonstrações contábeis.
e) Deve gerar uma ressalva no
parecer dos auditores e constar das notas explicativas.
28- Uma
circunstância que impede o auditor de emitir um parecer sem ressalva
é:
a) Chance remota de não realizar um ativo.
b)
Limitação da extensão do seu trabalho.
c) Capacidade de a
entidade auditada continuar suas operações.
d) A entidade
acatar os desvios apurados pelo auditor.
e) Discordância
quanto à prática contábil de efeito irrelevante.
29- Quando a
chance de uma entidade incorrer em um passivo for provável, mas o montante não
puder ser razoavelmente estimado, o auditor deverá emitir parecer:
a)
Com ressalva
b) Restritivo
c)
Adverso
d) Com opinião qualificada
e) Com
parágrafo de ênfase
30- Assinale a opção que contenha
demonstrativos divulgados pelas companhias abertas no Brasil e que devem ser,
obrigatoriamente, objeto da opinião de auditores independentes, de acordo com a
legislação societária.
a) Balanço Patrimonial, Demonstração do
Resultado do Exercício e Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos.
b) Balanço Patrimonial, Balanço Social e
Demonstração do Resultado do Exercício.
c) Balanço
Patrimonial, Balanço Social e Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos.
d) Demonstração do Resultado do Exercício,
Demonstração do Valor Adicionado e Demonstração do Fluxo de
Caixa.
e) Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado e
Demonstração do Fluxo de Caixa.
CONTABILIDADE
AVANÇADA
31- Aplicações em Investimentos Temporários que apresentem
características de liquidez imediata são classificadas no Ativo
como:
a) Valores Realizáveis
b) Não
Circulante
c) Disponível
d)
Permanente
e) Investimentos
32- O critério da
avaliação contábil a ser aplicado aos títulos de crédito, e a quaisquer valores
mobiliários não classificados como Investimentos Permanentes é:
a)
Custo corrente ou o de reposição
b) Custo histórico como base
de valor
c) Custo original como base de
valor
d) Custo ou mercado dos dois o
menor
e) Custo de Realização acrescido dos
rendimentos
33- De acordo com a Lei das S/A. no 6.404/76,
Art. 247, considera-se relevante o investimento:
a) Em cada sociedade
coligada ou controlada, se o valor contábil é igual ou superior a 10% do valor
do patrimônio líquido da companhia investidora.
b) No
conjunto das sociedades coligadas e controladas, se o valor corrente é igual ou
superior a 20% do valor do patrimônio líquido da companhia
investidora.
c) Em cada sociedade coligada ou controlada, se
o valor de realização é igual ou superior a 15% do valor do patrimônio líquido
da companhia investidora.
d) No conjunto das sociedades
coligadas e controladas, se o valor de mercado é igual ou superior a 25% do
valor do patrimônio líquido da companhia investidora.
e) Em
cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contábil é igual a 5% do valor
do patrimônio líquido da companhia investidora.
34- O método da
Equivalência Patrimonial reconhece, na investidora, as alterações ocorridas
nas empresas investidas quando estas afetarem:
a) O Ativo Permanente
das empresas Controladas.
b) O Patrimônio Líquido das
empresas Investidas.
c) Os ativos não circulantes das
companhias Investidas.
d) O Ativo Circulante das Controladas
e Coligadas.
e) O Passivo Exigível de Longo Prazo das
Investidas.
35- De acordo com a Instrução CVM 247/96, para
determinação do cálculo do valor do Investimento e o respectivo cálculo da
equivalência patrimonial não são excluídos
a) todos os resultados
apurados em venda de imobilizados e transferência de realizáveis ocorrida entre
controladas, coligadas e a investidora
b) os resultados
obtidos em transações realizadas com controladas indiretas e coligadas
equiparadas
c) os lucros apurados em operações de venda de
Imobilizados das empresas coligadas efetivas para a
investidora
d) os prejuízos decorrentes de transações com a
investidora, coligadas e controladas
e) quaisquer resultados
obtidos em transações efetuadas entre investidora, coligadas e
controladas
36- Os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no Ativo Circulante, e que não se destinem à manutenção da
atividade da companhia ou da empresa, segundo o texto da Lei 6.404/76, são
classificados como:
a) Investimentos
b) Contas a
Receber
c) Diferido
d)
Imobilizados
e) Disponibilidades
37- De acordo
com a Instrução 247/96 da CVM, são consideradas participações societárias
equiparadas às coligadas quando uma sociedade participa da outra
a) com
5% ou mais do capital votante e mais de 20% do Exigível a Longo Prazo sem,
entretanto, ocorrer dependência financeira
b) com 10% ou mais
do capital total da investida sem, entretanto, controlá-la, independentemente da
participação total no Exigível da investida
c) com 10% ou
mais do capital votante sem, entretanto, controlá-la, independentemente da
participação total do capital da investida
d) com 10% ou mais
do capital votante exercendo o controle econômico e administrativo,
independentemente da participação total do capital da
investida
e) com 5% do capital votante sem, entretanto,
controlá-la, independentemente da participação total do capital da
investida
Utilizando apenas as informações contidas na
tabela abaixo, responda às questões 38 e 39.
Quadro de composição acionária
das companhias Mauá e Rondon:
Composição do Capital | ||||
Empresas |
Cia. |
Cia. |
Outros |
Total |
Cia. Mauá |
2.000 |
4.000 |
4.000 |
10.000 |
Cia. Rondon |
16.000 |
2.000 |
2.000 |
20.000 |
Cia. Caxias |
35.000 |
------ |
15.000 |
50.000 |
a) 28% na Cia. Mauá e 7% na
Cia. Rondon
b) 28% na Cia. Mauá e 20% na Cia.
Rondon
c) 7% na Cia. Mauá e 70% na Cia.
Rondon
d) 8% na Cia. Mauá e 28% na Cia.
Rondon
e) 18% na Cia. Mauá e 77% na Cia.
Rondon
39- A Cia. Itararé tem uma participação total nas investidas
na seguinte ordem:
a) 70% na Cia. Rondon, 70% na Cia. Caxias e 38% na
Cia. Mauá
b) 87% na Cia. Rondon, 70% na Cia. Caxias e 48% na
Cia. Mauá
c) 70% na Cia. Rondon, 70% na Cia. Caxias e 20% na
Cia. Mauá
d) 67% na Cia. Rondon, 30% na Cia. Caxias e 40% na
Cia. Mauá
e) 10% na Cia. Rondon, 70% na Cia. Caxias e 40% na
Cia. Mauá
40- Em circunstâncias que determinem situações que
configurem a existência de perdas já previstas mas não contabilizadas pelas
coligadas ou controladas, deve ser constituída uma provisão para perdas em
Investimentos. Sobre esse assunto a Instrução CVM 247/96, em seu artigo 12
inciso II, estabelece como perdas potenciais
a) responsabilidade formal
ou operacional para cobertura de passivo a descoberto e tendência de perecimento
de investimento
b) elevado risco de paralisação de operações
de coligadas e controladas e responsabilidade formal ou operacional para
cobertura de passivo a descoberto
c) eventos que resultarem
em perdas não provisionadas pelas coligadas ou controladas em suas demonstrações
contábeis
d) perdas decorrentes de sinistros já ocorridos e
ainda não registradas contabilmente pela controlada ou
coligada
e) tendência de perecimento do investimento e
elevado risco de paralisação de operações de coligadas e
controladas
41- O ágio na compra de investimento avaliado pelo
método da equivalência patrimonial é determinado pelo valor pago que
exceder
a) ao valor de cotação em bolsa.
b) ao valor
patrimonial da ação.
c) ao valor do capital da
investida.
d) ao valor do capital da
investidora.
e) ao valor do capital e reservas de capital da
investida.
42- A contabilização do ágio/deságio
verificado no processo de incorporação de controladora por sua controlada quando
o fundamento econômico tiver sido a expectativa de resultado futuro, é
feita:
a) a débito de conta específica do ativo diferido quando se
tratar de ágio
b) a crédito de conta especifica do ativo
diferido quando se tratar de deságio
c) a crédito de conta
específica do ativo imobilizado quando se tratar de
deságio
d) a crédito de conta específica do ativo imobilizado
quando se tratar de ágio
e) a débito de conta específica do
ativo imobilizado quando se tratar de ágio
43- Quando os laudos de
avaliação indicarem que, no conjunto, o total apurado é inferior ao valor
contábil dos ativos imobilizados, deve ser observado o seguinte
procedimento.
a) O reconhecimento do ativo deve ser feito com um
lançamento de débito no ativo imobilizado e de crédito em uma reserva de
lucro.
b) Quando houver saldo na reserva de reavaliação o
efeito negativo deve ser reconhecido, creditando-se a reserva de reavaliação no
patrimônio líquido e debitando-se o valor da reavaliação no Ativo Permanente
imobilizado.
c) Quando de uma primeira reavaliação ou quando
não houver saldo na reserva de reavaliação cabe o reconhecimento do efeito
negativo.
d) Quando de uma primeira reavaliação ou quando não
houver saldo na reserva de reavaliação não cabe o reconhecimento do efeito
negativo.
e) Quando houver saldo na reserva de reavaliação o
efeito negativo deve ser reconhecido, creditando-se a reserva de reavaliação no
patrimônio líquido e debitando-se imposto de renda
diferido.
44- Em um investimento avaliado pelo método da
equivalência patrimonial, a constituição da Reserva de Reavaliação de Ativo
Imobilizado na investida origina o seguinte lançamento na
investidora:
a) Débito de “Ativo Permanente - Investimentos”, subgrupo
“Reserva de Reavaliação de Coligadas e Controladas” e crédito de “Resultado do
Exercício”, subgrupo “Resultado Apurado na Equivalência
Patrimonial”.
b) Débito de “Resultado do Exercício” subgrupo
“Resultado da Equivalência Patrimonial” e crédito de “Ativo Permanente” subgrupo
“Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial”.
c)
Débito de “Ativo Permanente - Investimentos” subgrupo “Investimentos Avaliados
pela Equivalência Patrimonial” e crédito no “Patrimônio Líquido” subgrupo
“Reserva de Reavaliação de Coligadas e Controladas”.
d)
Débito de “Ativo Permanente – Imobilizado” e crédito do “Patrimônio Líquido”
subgrupo “Reserva de Reavaliação de Coligadas e
Controladas”.
e) Débito do “Patrimônio Líquido” subgrupo
“Reserva de Reavaliação de Coligadas e Controladas” e crédito do “Ativo
Permanente” subgrupo “Reserva de Reavaliação de Coligadas e
Controladas”.
45- Todas as opções abaixo descritas são transações
entre partes relacionadas, exceto:
a) compras ou vendas de
produtos/serviços, realizadas pela controladora, que constituem o objeto social
da empresa controlada
b) direitos de preferência à subscrição
de valores mobiliários de empresas coligadas em condições
favorecidas
c) alienação ou transferência de direitos de
propriedade industrial realizada sem qualquer tipo de benefício ou
dependência
d) quaisquer transferências não remuneradas
efetuadas com empresas pertencentes ao mesmo grupo
econômico
e) avais, fianças e hipotecas, depósitos e outras
garantias concedidas a empresas de acionistas
controladores
46- Qual das afirmações abaixo
não é considerada como elemento que deve ser revelado, nas demonstrações
contábeis, quando da divulgação das transações entre partes
relacionadas.
a) a natureza do relacionamento; eventualmente, o nome da
parte relacionada, se for essencial para o entendimento do
relacionamento
b) descrição das transações, inclusive valores
ou proporções e outras informações necessárias
c) efeitos de
quaisquer mudanças em relação a acordos, contratos entre dois exercícios, cujo
valor seja relevante
d) política de preços de
produtos/serviços e de remuneração por transferência de recursos
financeiros
e) saldos de contas a receber entre empresas
controladas, após a consolidação das demonstrações contábeis
47- A
exigência de divulgação das transações entre partes relacionadas é dispensável
quando
a) essas transações ocorrerem entre empresas obrigadas a
publicar demonstrações contábeis consolidadas
b) da
existência de empresas relacionadas não incluídas no processo de
consolidação
c) verificada a dependência mercadológica e
financeira entre as empresas relacionadas
d) na ocorrência de
transferências não remuneradas entre as partes
relacionadas
e) as operações entre as partes relacionadas
tenham ocorrido nas mesmas condições das operações realizadas com
terceiros
Tomando como base unicamente as
informações a seguir, responda às questões de 48 a 55.
I - Balanço Patrimonial:
Controladora - A |
Controlada - B | |
Ativo |
||
Disponível |
95.000 |
125.000 |
Contas a Receber terceiros |
120.000 |
|
Contas a Receber intercompanhias |
140.000 | |
Estoques |
70.000 |
20.000 |
Investimentos na controlada B |
125.000 |
|
Imobilizado |
350.000 |
35.000 |
Total do Ativo |
760.000 |
320.000 |
Passivo + Patrimônio Líquido |
||
Passivo |
||
Fornecedores terceiros |
50.000 |
120.000 |
Fornecedores intercompanhias |
140.000 |
|
Outras contas a pagar |
40.000 |
55.000 |
Patrimônio Líquido |
||
Capital |
500.000 |
125.000 |
Lucros Acumulados |
30.000 |
20.000 |
Total Passivo e Patrimônio Líquido |
760.000 |
320.000 |
II - Demonstrações do Resultado de Exercício:
Demonstração de Resultados |
Controladora - A |
Controlada - B |
Vendas |
80.000 |
140.000 |
Custo das Vendas |
(70.000) |
(100.000) |
Lucro Bruto |
10.000 |
40.000 |
Resultado da equivalência |
20.000 |
|
Lucro Líquido |
30.000 |
40.000 |
III –
Outras informações adicionais:
· A controladora A constituiu a
controlada B da qual tem 100% do capital.
· A controlada B vendeu para a
controladora A, por R$ 140.000,00, mercadorias que lhe custaram R$
100.000,00.
· A Controladora A vendeu metade dos estoques comprados da
controlada B pelo preço de R$ 80.000,00.
· No período foram distribuídos
dividendos, pela controlada B, na ordem de R$
20.000,00.
48- Após a consolidação dos Balanços, o valor
total das Contas a Receber é
a) 260.000
b)
140.000
c) 80.000
d)
120.000
e) 20.000
49- Após a consolidação dos
Balanços, o valor total das Exigibilidades é:
a)
95.000
b) 170.000
c)
255.000
d) 295.000
e)
265.000
50- Após a consolidação dos Balanços, o valor dos Lucros
Acumulados é:
a) 40.000
b)
30.000
c) 50.000
d)
80.000
e) 140.000
51- Após a consolidação dos
Balanços, o valor total do Ativo é:
a) 720.000
b)
815.000
c) 1.080.000
d)
795.000
e) 700.000
52- No processo de
consolidação das demonstrações contábeis, o valor do lucro não-realizado
é:
a) 50.000
b) 40.000
c)
30.000
d) 10.000
e)
20.000
53- O valor das Receitas de Vendas Consolidadas é
de:
a) 220.000
b) 140.000
c)
120.000
d) 50.000
e)
80.000
54- O valor do Custo das Vendas Consolidado é
de:
a) 30.000
b) 70.000
c)
50.000
d) 100.000
e)
170.000
55- O valor do Lucro Bruto Consolidado é de:
a)
10.000
b) 20.000
c)
40.000
d) 30.000
e)
50.000
56- De acordo com a Instrução CVM 247/96, poderão
ser excluídas da obrigatoriedade de Consolidação de Demonstrações
Financeiras:
a) todas as companhias abertas que tiverem mais de 30% do
seu patrimônio líquido representado por investimentos em
controladas
b) todas as companhias abertas que tiverem menos
de 30% do seu patrimônio líquido representado por investimentos em
controladas
c) sociedades controladas que apresentarem
efetivas e claras evidências de manutenção da continuidade
d)
sociedades controladas que não se configurem como parte relacionada e não operem
com a controladora
e) sociedades controladas que apresentarem
efetivas e claras evidências de perda de continuidade
57- No
processo de elaboração da consolidação das demonstrações não são excluídos
os(as):
a) dividendos recebidos por conta de participações societárias
avaliadas por equivalência patrimonial
b) vendas de qualquer
natureza realizadas entre a empresa controlada e sua
controladora
c) vendas de serviços realizadas entre a empresa
controladora e suas controladas
d) receitas auferidas por
conta de juros cobrados em contrato de mútuo realizado entre empresas do
grupo
e) lucros não realizados decorrentes de operações de
venda de ativos entre as empresas do grupo
58- De acordo com a Lei
6.404/76 - Lei das S/A., incorporação é operação pela qual
a) se unem
duas ou mais sociedades para formar sociedade nova que lhes sucederá em todos os
direitos e obrigações.
b) uma ou mais sociedades são
absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e
obrigações.
c) a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim, ou já
existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu
patrimônio, e dividindo-se o seu capital, se parcial a
versão.
d) se unem duas ou mais sociedades sem formar uma
sociedade nova.
e) a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, sem extinguir a sociedade
cindida.
59- Nos processos de fusão, cisão ou incorporação
envolvendo companhias abertas a divulgação das condições de negociações deve ser
feita:
a) apenas aos acionistas minoritários, à Comissão de Valores
Mobiliários, aos principais credores e às bolsas de valores 30 dias após a data
da realização da assembléia geral que irá deliberar sobre o
protocolo
b) nos jornais utilizados habitualmente pela
companhia e comunicada 10 dias antes da assembléia geral aos acionistas
minoritários, ao Ministério da Fazenda e aos principais credores das companhias
envolvidas
c) apenas aos acionistas ordinários, ao Banco
Central, aos principais credores e a todas as bolsas de valores, na data da
realização da assembléia geral que irá deliberar sobre o protocolo de
intenções
d) dando destaque entre outros itens aos benefícios
esperados de natureza patrimonial, empresarial, legal e financeira e demais
efeitos positivos da operação bem como os eventuais fatores de risco
envolvidos
e) dando destaque apenas aos itens de natureza
patrimonial, financeira e legal, no prazo de 30 dias após a realização da
assembléia geral e publicando 90 dias após a assembléia
60- A
transferência de recursos de caixa feita pela matriz para suas filiais gera o
seguinte lançamento contábil, em cada uma das filiais.
a) Conta
Corrente Matriz
a Caixa
b) Caixa
a Conta Corrente
Matriz
c) Caixa
a Conta Corrente
Filial
d) Conta Corrente Matriz
a
Capital
e) Capital
a Caixa
GABARITO 1 | |
01 - D |
31 - C |
02 - E |
32 - D |
03 - A |
33 - A |
04 - B |
34 - B |
05 - A |
35 - D |
06 - B |
36 - A |
07 - D |
37 - C |
08 - B |
38 - A |
09 - C |
39 - B |
10 - D |
40 - E |
11 - C |
41 - B |
12 - B |
42 - A |
13 - A |
43 - D |
14 - C |
44 - C |
15 - D |
45 - C |
16 - B |
46 - E |
17 - C |
47 - A |
18 - E |
48 - D |
19 - C |
49 - E |
20 - C |
50 - B |
21 - D |
51 - D |
22 - E |
52 - E |
23 - D |
53 - E |
24 - A |
54 - C |
25 - B |
55 - D |
26 - E |
56 - E |
27 - D |
57 - A |
28 - B |
58 - B |
29 - E |
59 - D |
30 - A |
60 - B |