01- Assinale
com F ou V as assertivas abaixo, conforme sejam falsas ou verdadeiras e, a
seguir, indique a opção que contém a seqüência correta.
( ) Tendo em
vista o preceito constitucional segundo o qual nenhuma lesão ou ameaça a direito
pode ser subtraída à apreciação do Poder Judiciário, este (o Poder Judiciário)
tem competência para controlar os atos administrativos.
( ) O
processo administrativo fiscal, por não ter função jurisdicional, tem uma função
de revisão interna do ato administrativo do lançamento.
( )
Nos termos da Constituição vigente, o controle dos atos administrativos compete
exclusivamente ao Poder Executivo.
a) V, V,
V
b) V, F, F
c) V, V,
F
d) F, V, V
e) V, F, V
02-
Assinale, a seguir, a assertiva incorreta.
a) Os conflitos entre a
Fazenda Pública e o sujeito passivo tributário, no Brasil, podem ser
solucionados tanto diante da autoridade administrativa como da autoridade
judiciária.
b) O sujeito passivo pode discutir o conflito
tributário inicialmente na via administrativa para, posteriormente, dirigir-se à
via judicial.
c) O sujeito passivo pode, se o desejar,
discutir o conflito apenas na via administrativa ou apenas na via
judicial.
d) Estando o conflito tributário submetido à
discussão na via administrativa, se antes do encerramento do processo
administrativo o sujeito passivo ingressar em Juízo para discussão do mesmo
débito, a administração, sem apreciar as razões do sujeito passivo, deverá
concluir o processo, prosseguindo na cobrança, com inscrição do débito na dívida
ativa se não houver medida suspensiva da exigibilidade nos termos dos incisos II
e IV do art.151 do Código Tributário Nacional.
e) O sujeito
passivo tem o direito de discutir o conflito tributário concomitantemente nas
vias administrativa e judicial.
03- A empresa Centrais de Energia
Elétrica do Iguaçu S/A foi autuada por falta de recolhimento da Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), tendo-lhe sido imputada a
multa por lançamento de ofício. O crédito exigido compreende R$1.000.000,00 de
COFINS, R$500.000,00 de multa, mais juros de mora calculados conforme a lei.
Dentro do prazo legal, impugnou a exigência alegando encontrar-se ao abrigo da
imunidade prevista no § 3º do art. 155 da Constituição. Aduz que, ainda que não
estivesse ao abrigo da imunidade, não poderia ser-lhe aplicada a multa por
lançamento de ofício, pois deixou de recolher a contribuição amparada em
autorização judicial, e instrui sua impugnação com cópia da petição inicial de
ação de mandado de segurança objetivando não ser compelida a recolher a
contribuição, bem como da liminar concedida. Neste caso, a autoridade julgadora
deverá
a) não tomar conhecimento da impugnação.
b)
sustar o andamento do processo até que sobrevenha a decisão definitiva na esfera
judicial.
c) não tomar conhecimento da impugnação no que se
refere à matéria submetida ao judiciário (alegação de imunidade), e decidi-la
quanto à aplicabilidade da multa.
d) tomar conhecimento da
impugnação e julgar o processo normalmente, pois as instâncias administrativa e
judicial são independentes.
e) apreciar normalmente todas as
razões de defesa apresentadas pela empresa. No caso de julgar improcedente o
auto de infração, determinar o arquivamento do processo. No caso de julgá-lo
procedente, determinar que se aguarde a decisão judicial para prosseguir na
cobrança, eis que o crédito se encontra com a exigibilidade suspensa pela
liminar concedida.
04- Ao determinar, de ofício, a
realização de diligência para esclarecimento de pontos controvertidos, a
autoridade julgadora estará
a) agindo em desacordo com os princípios
básicos do processo administrativo fiscal.
b) deixando de
observar o princípio da legalidade.
c) maculando de nulidade
o processo, pois o julgador, para preservar a neutralidade, não pode determinar
diligências que não tenham sido solicitadas pelo sujeito
passivo.
d) atendendo aos princípios da oficialidade e
verdade material.
e) deixando de observar o princípio da
informalidade, uma vez que tornará mais complexo o rito processual, podendo, em
conseqüência, ser argüida a nulidade do processo.
05- Considerando
as normas que regem o processo administrativo fiscal, assinale com F ou V,
conforme a assertiva seja falsa ou verdadeira e, em seguida, assinale a opção
que contém a seqüência correta.
( ) Não pode ser dado seguimento ao
recurso voluntário se desacompanhado de prova do depósito de 30% do valor da
exigência fiscal definida na decisão ou da prestação de garantia ou do
arrolamento de bens e direitos conforme previsto em lei.
( )
Após decisão final do processo administrativo fiscal contrária ao sujeito
passivo, o valor depositado para fins de seguimento do recurso voluntário será,
imediata e obrigatoriamente, convertido em renda.
( ) Cabe
pedido de reconsideração, com efeito suspensivo, das decisões do Conselho de
Contribuintes
( ) O julgamento de recurso voluntário compete
sempre ao Conselho de Contribuintes.
a) V, V, F,
V
b) V, F, F, F
c) V, F, F,
V
d) V, F, V, V
e) F, V, F,
F
06- Assinale a assertiva correta.
a) O Decreto
que rege o processo administrativo de determinação e exigência dos créditos
tributários da União só estabelece prazo para atos processuais que devam ser
executados pelo contribuinte, não havendo qualquer previsão quanto a prazo para
execução dos atos processuais por parte dos servidores da
Administração.
b) Não se admite, no processo administrativo
fiscal, a utilização do recurso de riscar linhas escritas
indevidamente.
c) As rasuras contidas nos atos e termos
processuais deverão ser devidamente ressalvadas.
d) Tendo em
vista o princípio da informalidade, o Decreto que rege o processo administrativo
de determinação e exigência dos créditos tributários da União não contém
qualquer disposição a respeito da forma ou conteúdo dos atos e termos
processuais.
e) Os documentos que instruem o processo não
podem ser retirados dos autos para restituição ao contribuinte, a não ser depois
de findo o processo.
07- No dia 29 de fevereiro, segunda-feira, o
contribuinte Alfa foi regularmente intimado para cumprir exigência formalizada
em auto de infração. O dia 08 de março foi feriado (carnaval) e no dia 09 a
Delegacia da Receita Federal onde deveria ser protocolizada a impugnação
funcionou apenas a partir das 12 horas. Em razão de um problema com o
abastecimento de água, no dia 29 de março (terça-feira) a mesma Delegacia da
Receita Federal funcionou apenas até as 12 horas e no dia 30 de março
(quarta-feira) permaneceu fechada, o que foi amplamente divulgado com
antecedência através do rádio, televisão e jornais, para conhecimento dos
contribuintes. Considerando as regras que regem os prazos no processo
administrativo de determinação e exigência dos créditos tributários da União,
assinale a assertiva correta.
a) O prazo para o contribuinte apresentar
a impugnação deverá ser acrescido de 04 dias, a fim de que seu direito de defesa
não fique cerceado.
b) O prazo para apresentação da
impugnação vence no dia 29 de março.
c) O primeiro dia na
contagem do prazo para impugnação é o dia 29 de fevereiro.
d)
O prazo para apresentação da impugnação vence no dia 31 de
março.
e) O prazo para apresentação da impugnação vence no
dia 28 de março.
08- Considerando as normas em vigor que regem o
processo administrativo fiscal, assinale com F ou V as assertivas abaixo,
conforme sejam falsas ou verdadeiras e, a seguir, indique a seqüência
correta.
( ) Compete à autoridade preparadora dar ciência ao sujeito
passivo da decisão do Conselho de Contribuinte.
( ) A
impugnação tempestiva inaugura a fase litigiosa do procedimento.
(
) É condição de validade da decisão ser proferida por autoridade
competente e sem preterição do direito de defesa.
( ) Não
sendo cumprida nem impugnada a exigência, a autoridade preparadora declarará a
revelia, permanecendo o processo no órgão preparador pelo prazo de 30 dias para
cobrança amigável.
( ) Os prazos para impugnação e recurso
poderão, a pedido do interessado, ser prorrogados por mais quinze dias, a juízo
da autoridade preparadora.
a) V, V, V, V,
F
b) F, V, F, F, F
c) V, V, F, V,
V
d) F, V, V, F, F
e) F, V, F, V ,
F
09- Na segunda coluna abaixo, numere os parênteses com o
algarismo romano que identifica o conceito apropriado contido na primeira coluna
e, a seguir, indique a opção que contém a seqüência correta.
I -
Ato que
marca o início do procedimento fiscal.
II -
Instrumento para
formalização da exigência do crédito tributário.
III -
Requisito
obrigatório do auto de infração.
IV -
Requisito obrigatório da
notificação de lançamento.
( ) Auto de
Infração.
( ) Apreensão de livros e
documentos.
( ) Descrição do fato.
( )
Notificação de lançamento.
( ) Começo do despacho aduaneiro
de mercadoria importada.
( ) Indicação do cargo ou função e
número de matrícula do chefe do órgão expedidor ou de outro servidor
autorizado.
a) I, I, IV, II, I,
III
b) II, I, III, II, I, IV
c) I, II,
III, I, I, IV
d) II, I, III, II, IV, I
e)
I, II, IV, II, I, IV
10- Assinale a assertiva que, de acordo com as
normas que regem o processo administrativo fiscal, seja incorreta.
a) O
auto de infração deve estar instruído com os elementos indispensáveis à
comprovação do ilícito.
b) A impugnação deve mencionar os
motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e
as provas que o impugnante possuir.
c) Qualquer servidor que,
no exercício de suas funções na Secretaria da Receita Federal, verificar a
ocorrência de infração à legislação tributária federal, deve lavrar o competente
auto de infração.
d) A autoridade julgadora pode indeferir a
perícia requerida pelo impugnante.
e) No âmbito da Secretaria
da Receita Federal, a designação de servidor para proceder aos exames relativos
a perícias recairá sobre Auditor-Fiscal da Receita
Federal.
11- Em 01/04/99, o Auditor-Fiscal da
Receita Federal deu início ao procedimento de fiscalização na empresa XYZ,
levando documentos e livros para serem examinados na repartição fiscal. Em
20/05/99, tendo lavrado o auto de infração, compareceu no endereço da empresa
para proceder à intimação, porém encontrou-a fechada. Nos cinco dias seguintes
tentou, sem êxito, fazer a intimação, retornando várias vezes ao endereço da
empresa, sempre encontrando-a fechada. Junto aos vizinhos, obteve a informação
de que desde 30/04/90 a empresa deixara de funcionar e seus sócios teriam se
mudado, sem deixar endereço. Diante disso, foi providenciada a intimação por
edital. Considerando a situação descrita, assinale a opção correta.
a)
Considera-se feita a intimação na data da publicação do
edital.
b) Considera-se feita a intimação 30 dias após a
publicação do edital.
c) Para que seja válida a intimação, o
edital deverá ser publicado por três dias consecutivos em órgão da imprensa
oficial.
d) A intimação por edital seria dispensável,
bastando, para se considerar feita a intimação, que o Auditor tivesse lavrado
termo de recusa.
e) A intimação feita por edital, conforme
descrito, não é válida.
12- Assinale com F ou V, conforme a
assertiva seja falsa ou verdadeira e, em seguida, indique a opção que contém a
seqüência correta.
( ) O julgamento em primeira instância compete ao
Delegado de Julgamento.
( ) A decisão de primeira instância
que exonerar o sujeito passivo de crédito tributário (relativo ao tributo e à
multa) superior a R$ 500.000,00 não gera efeitos enquanto não confirmada pela
instância revisora.
( ) O exame de recurso voluntário compete
aos Conselhos de Contribuintes ou à Câmara Superior de Recursos
Fiscais.
a) F, V, F
b) V, V,
F
c) V, F, V
d) V, V,
V
e) V, F, F
13- Contra o contribuinte
X foi lavrado auto de infração relativo à legislação do Imposto de Renda. Foram
glosadas despesas financeiras por falta de comprovação e despesas com viagens,
por terem sido consideradas desnecessárias. A empresa apresentou impugnação
tempestiva na qual limitou-se a protestar pela legitimidade da dedução das
despesas com viagens, juntando as respectivas provas e alegando que as viagens
foram feitas no interesse da empresa, nada falando sobre as despesas
financeiras. A autoridade julgadora de primeira instância manifestou-se
expressamente sobre todas as razões e provas apresentadas pelo impugnante, e
julgou procedente a exigência. Três meses após ter protocolizado recurso ao
Conselho de Contribuintes, estando o processo distribuído ao Relator, o sujeito
passivo encontrou os comprovantes das despesas financeiras glosadas. Nesse caso,
e de acordo com as normas previstas no Decreto 70.235/72 com suas alterações
posteriores e com o Regimento dos Conselhos, é correto afirmar que:
a)
As novas provas deverão ser apreciadas, mas para isso o sujeito passivo deve
solicitar sua juntada mediante requerimento dirigido ao Conselheiro
Relator.
b) As novas provas deverão ser apreciadas pelo
Conselho desde que o sujeito passivo requeira sua juntada ao Delegado da Receita
Federal de Julgamento e essa autoridade defira o pleito.
c) O
sujeito passivo, em petição fundamentada, deve requerer a juntada dos documentos
à autoridade preparadora (Delegado da Receita Federal), que sobre o pleito
decidirá de forma irrecorrível.
d) O sujeito passivo deve
requerer a juntada das provas ao Presidente do Conselho e, caso não sejam elas
levadas em consideração no julgamento, pode apresentar recurso especial junto à
Câmara Superior de Recursos Fiscais alegando decisão contrária à evidência das
provas.
e) As novas provas não terão nenhuma influência no
julgamento do processo administrativo, uma vez que, em relação à parcela da
exigência relativa às despesas financeiras, não se instaurou a fase
litigiosa.
14- Preencha os parênteses com 1, 2
ou 3 conforme a competência para julgamento dos recursos oriundos dos fatos
abaixo, seja do 1o, 2o ou 3o Conselho de Contribuintes e, a seguir, indique a
opção que contém a seqüência correta.
( ) Lançamento de IPI resultante
de erro de classificação de mercadoria
( ) Lançamento de
CPMF
( ) Lançamento de PIS decorrente de lançamento de
IRPJ
( ) Lançamento de Contribuição Social Sobre o
Lucro
( ) Lançamento de ITR
( ) Lançamento
de Imposto de Renda
( ) Lançamento de IPI na
importação
a) 2, 2, 1, 2, 2, 1,
3
b) 3, 2, 1, 1, 2, 1, 3
c) 2, 2, 1, 1, 2,
1, 1
d) 3, 2, 1, 2, 2, 1, 2
e) 2, 2, 1, 1,
2, 1, 3
15- Contra o contribuinte José de Abreu foi lavrado auto de
infração, em cuja “descrição dos fatos” estão identificadas duas irregularidades
cometidas. Em decorrência da primeira estava sendo exigido imposto no valor de
R$ 400.000,00 e multa no valor de R$ 200.000,00 e em decorrência da segunda
estava sendo exigido imposto no valor de R$200.000,00 e multa no valor de
R$100.000,00 (Total do crédito lançado: R$ 600.000,00 de imposto, R$ 300.000,00
de multa, mais juros de mora segundo a lei). Apreciando impugnação
tempestivamente apresentada, o Delegado de Julgamento no Rio de Janeiro julgou
procedente em parte a ação fiscal, acatando as razões de defesa quanto à
primeira irregularidade identificada no auto, cancelando a parcela do crédito a
ela correspondente, e mantendo a exigência no que se refere à segunda
irregularidade. Considerando esses fatos, indique, entre as opções abaixo, a
incorreta.
a) José de Abreu pode interpor recurso voluntário ao
Conselho de Contribuintes.
b) O Delegado de Julgamento deverá
interpor recurso de ofício.
c) Se não for interposto recurso
voluntário no prazo da lei, a decisão do Delegado será definitiva na esfera
administrativa.
d) Se não couber recurso especial, a decisão
do Conselho de Contribuintes que negar provimento aos recursos de ofício e
voluntário interpostos será definitiva na esfera
administrativa.
e) Se o Conselho de Contribuintes der
provimento ao recurso de ofício interposto, cabe recurso voluntário à
CSRF.
16- Assinale a assertiva que, de acordo com as normas que
regem o processo administrativo fiscal, seja correta.
a) Na apreciação
dos processos pela autoridade julgadora de primeira instância deverá ser
rigorosamente observada a ordem cronológica de sua entrada no órgão de
julgamento.
b) Se na impugnação for solicitada perícia, a
autoridade preparadora, antes de remeter o processo para julgamento, deverá
decidir sobre o pedido de perícia.
c) A autoridade julgadora
só pode solicitar laudos ou pareceres técnicos se esses não existirem no
processo.
d) Compete à Câmara Superior de Recursos Fiscais,
em determinada circunstância, julgar recurso voluntário.
e)
Qualquer termo decorrente de atividade fiscalizadora deve, obrigatoriamente, ser
lavrado no livro próprio para essa finalidade (“Livro Registro de Utilização de
Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência”).
17- Entre as
assertivas abaixo, assinale a que não é verdadeira de acordo com as normas que
regem o processo administrativo fiscal.
a) Em caso de decisão da Câmara
Superior de Recursos Fiscais contrária ao sujeito passivo, a secretaria da
Câmara encaminhará o processo diretamente à Procuradoria da Fazenda Nacional
para promover a cobrança.
b) A execução de decisão definitiva
que declarar a perda de mercadoria ou outros bens será feita pelo órgão
preparador, segundo disposto na legislação aplicável.
c) No
caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade
preparadora exonerá-lo, de ofício, dos gravames decorrentes do
litígio.
d) Após decisão definitiva favorável ao sujeito
passivo, o valor depositado para fins de seguimento do recurso voluntário será
restituído ao depositante.
e) Em caso de decisão definitiva
contrária ao sujeito passivo, se, findo o prazo para cobrança amigável, não for
cumprida a exigência, o órgão preparador encaminhará o processo à autoridade
competente para promover a cobrança executiva.
18- Considerando as
normas em vigor relativas ao processo de consulta, assinale a proposição
correta.
a) Somente o sujeito passivo tem legitimidade para formular
consulta sobre dispositivos da legislação tributária aplicáveis a fato
determinado.
b) No âmbito da Secretaria da Receita Federal, a
solução da consulta em primeira instância compete à Superintendência Regional da
Receita Federal, em segunda instância, à Coordenação do Sistema de
Tributação.
c) O recurso especial, no processo de consulta,
tem efeito suspensivo.
d) O juízo de admissibilidade do
recurso especial em processo de consulta será feito pelo órgão competente para
solucionar o recurso.
e) As decisões proferidas em processos
de consulta relativos à classificação de mercadorias podem ser reformadas, de
ofício, pelo órgão central da Secretaria da Receita Federal.
19- O
contribuinte GAMA e Cia. Ltda., ao impugnar tempestivamente auto de infração,
formulou pedido de perícia atendendo a tudo que determina o inciso IV do art. 16
do Decreto 70.235/72. A perícia foi autorizada pelo Chefe da Divisão de
Fiscalização. O Delegado de Julgamento, sem apreciar o mérito, cancelou a
exigência, tendo em vista que, na data da lavratura do auto de infração, já
decaíra o direito da Fazenda Pública de efetuar o lançamento. Considerando que o
valor do crédito exonerado superava o limite de alçada, recorreu de ofício de
sua decisão. Ao apreciar o recurso de ofício, o Conselho de Contribuintes
deve:
a) Dar provimento ao recurso de ofício tendo em vista que o
deferimento da perícia foi praticado por autoridade incompetente, o que acarreta
sua nulidade e de todos os atos processuais seguintes.
b)
Converter o julgamento em diligência para que o Delegado de Julgamento se
manifeste quanto ao resultado da perícia.
c) Anular o
processo a partir da decisão de primeira instância, uma vez que o Delegado de
Julgamento não apreciou o mérito.
d) Apreciar normalmente o
recurso de ofício.
e) Não tomar conhecimento de recurso de
ofício, tendo em vista ter ocorrido a decadência.
20- Assinale com
D as hipóteses que representam decisão definitiva na instância administrativa e
com ND, as que representam decisão não definitiva na instância administrativa e,
a seguir, indique a opção que contém a seqüência correta.
( ) Decisão
de primeira instância que julgou totalmente improcedente o lançamento no valor
total de R$ 300.000,00.
( ) Decisão de primeira instância que
julgou totalmente improcedente o lançamento no valor de R$ 400.000,00 de imposto
e R$ 200.000,00 de multa.
( ) Decisão de primeira instância
que julgou procedente a exigência, após decorridos 30 dias da ciência sem
interposição de recurso voluntário.
( ) Decisão do Conselho
de Contribuintes da qual não caiba recurso especial.
( )
Decisão da CSRF.
a) ND, D, D, D,
D
b) D, D, D, ND, D
c) ND, ND, D, D,
D
d) D, ND, D, D, D
e) D, ND, ND, D,
D
21- A empresa Alfa Ltda. ingressou, em
11/01/99, segunda-feira, com processo de consulta perante a Superintendência da
Receita Federal da 8a Região Fiscal sobre a exclusão, da base de cálculo da
COFINS, das receitas por ela repassadas a outra empresa, informando, outrossim,
que vinha procedendo à exclusão. Em 19/03/99, sexta- feira, tomou ciência da
resposta da consulta, que lhe fora desfavorável. Em 26/04/99, segunda-feira,
teve ciência de que, em consulta idêntica formulada pela empresa Beta, a
Superintendência da Receita Federal da 7a Região Fiscal adotou entendimento
contrário. Tendo em vista a divergência de soluções, ingressou, em 30/04/99, com
recurso especial junto à Coordenação do Sistema de Tributação. Diante da
situação descrita, é correto afirmar que:
a) O juízo de admissibilidade
do recurso especial será feito pela Superintendência da Receita Federal da 8a
Região Fiscal.
b) A partir da apresentação do recurso
especial e até 30 dias depois da ciência de sua solução dada pela Coordenação do
Sistema de Tributação, pode a empresa Alfa agir em conformidade com a resposta
da consulta dada à Beta pela Superintendência da 7a Região Fiscal, não podendo
ser autuada em razão disso.
c) Se a Coordenação do Sistema de
Tributação reformar a decisão proferida pela Superintendência da 7a Região para
a empresa Beta, esta terá que recolher a diferença do tributo devida, relativa
ao período entre a data da formulação de sua consulta à Superintendência da 7a
RF e a data-ciência da decisão proferida pela Coordenação do Sistema de
Tributação sem incidência de multa, acrescida apenas dos juros de
mora.
d) O recurso especial apresentado por Alfa suspende os
efeitos de ambas as decisões divergentes (a proferida pela 7a RF para Beta e a
proferida pela 8a RF para Alfa).
e) A partir de 19/03/99, se
a empresa Alfa Ltda. não adequasse seu procedimento à resposta dada à consulta,
poderia ser lavrado contra ela auto de infração para exigência da diferença de
COFINS devida, com a multa por lançamento de
ofício.
22- Entre as opções abaixo, indique a
que não está prevista nas normas vigentes como forma de destinação de
mercadorias ou bens apreendidos.
a) Incorporação ao patrimônio de
órgãos internacionais de que o Brasil faça parte.
b)
Incorporação ao patrimônio de entidades beneficentes.
c)
Alienação a pessoas físicas, mediante licitação, na modalidade de concorrência,
de lotes constituídos de unidade ou diminuta quantidade, vedada sua destinação
comercial.
d) Alienação a empresas comerciais
exportadoras.
e) Alienação a lojas francas.
23-
Entre as assertivas abaixo, assinale a que não é verdadeira, de acordo com as
normas que regulam a destinação de mercadorias apreendidas.
a) Armas,
munições e aeronaves apreendidos devem ter destinação especial, de acordo com a
legislação específica.
b) De acordo com as normas vigentes,
as mercadorias e bens apreendidos deverão ser alienados ou incorporados ao
patrimônio de determinadas entidades, vedada sua inutilização ou
destruição.
c) Não se admite a alienação de mercadorias e
bens apreendidos às pessoas físicas e às pessoas jurídicas em geral, mediante
venda direta, sem licitação.
d) O produto da alienação das
mercadorias e bens apreendidos será recolhido aos cofres públicos como receita
da União.
e) A alienação de mercadorias e bens apreendidos a
lojas francas e empresas comerciais pode ser feita independentemente de
licitação.
24- Considerando que nas proposições abaixo a
expressão “Delegacia de Julgamento” é usada para designar as Delegacias da
Receita Federal especializadas na atividade de Julgamento e a expressão
“Delegacia da Receita Federal” é usada para designar as demais Delegacias,
assinale a assertiva correta.
a) Compete ao Delegado de Julgamento
apreciar recurso de ofício interposto pelo Delegado da Receita Federal sempre
que esta última autoridade deferir pedido de restituição.
b)
À Delegacia de Julgamento em Porto Alegre estão jurisdicionadas todas as
unidades da Receita Federal localizadas na 8a Região Fiscal, que abrange todo o
Estado do Rio Grande do Sul.
c) Compete ao Delegado de
Julgamento declarar a revelia sempre que a impugnação apresentada pelo sujeito
passivo for intempestiva.
d) As decisões dos Delegados de
Julgamento favoráveis aos contribuintes são sempre definitivas na esfera
administrativa.
e) A partir da implantação das Delegacias de
Julgamento criadas pela Lei 9.748/93, os Delegados titulares das Delegacias da
Receita Federal deixaram de ser competentes para o julgamento dos processos
administrativos fiscais de determinação e exigência dos créditos
tributários.
25- Assinale as afirmativas abaixo com F para falsa ou
V para verdadeira e, a seguir, marque a opção que indica a seqüência
correta.
( ) Preside a Câmara Superior de Recursos Fiscais, quando se
reunir a Segunda Turma, o Presidente do 2o Conselho de
Contribuintes.
( ) A 1a Turma da CSRF julga recursos
relacionados a Imposto de Renda e é composta por 16 conselheiros.
(
) A 2a e a 3a Turmas da CSRF são integradas por 8 conselheiros cada
uma.
( ) Compete à CSRF, por suas Turmas, julgar recurso
voluntário contra decisão do Conselho de Contribuintes que der provimento a
recurso de ofício.
a) F, V, F,
V
b) F, V, V, V
c) F, F, V,
V
d) V, V, F, F
e) V, F, V,
F
26- Considerando o que dispõe o Regimento dos Conselhos de
Contribuintes sobre os embargos de declaração, assinale a proposição
incorreta.
a) São cabíveis sempre que no acórdão haja obscuridade,
dúvida ou contradição entre a decisão e os seus fundamentos ou for omitido ponto
sobre o qual devia pronunciar-se a Câmara.
b) Devem ser
interpostos mediante petição fundamentada dirigida ao Presidente da Câmara
julgadora.
c) Podem ser interpostos pelo Procurador da
Fazenda Nacional, pelo sujeito passivo, pela autoridade julgadora de primeira
instância, pela autoridade encarregada da execução do acórdão ou por qualquer
Conselheiro.
d) Interrompem o prazo para interposição de
recurso especial.
e) O prazo para sua interposição é de cinco
dias contado da ciência do acórdão.
27- Assinale as afirmativas
abaixo com F para falsa ou V para verdadeira e, a seguir, marque a opção que
indica a seqüência correta.
( ) A propositura, pelo contribuinte, de
ação judicial contra a Fazenda Nacional com o mesmo objeto do recurso que
tramita no Conselho de Contribuintes importa desistência deste.
(
) Uma vez incluído em pauta de julgamento, não pode o Recorrente desistir
do recurso.
( ) A desistência do recurso deve ser manifestada
em petição ou termo nos autos do processo.
( ) O pedido de
parcelamento importa desistência do Recurso.
a) V,
F, V, F
b) F, F, V, V
c) F, F, V,
F
d) F, V, V, F
e) V, F, V,
V
28- Ao tomar ciência do julgamento, pelo Conselho de
Contribuintes, do recurso que impetrara, o contribuinte constatou que a Câmara,
por maioria, negara provimento ao recurso. Sabendo que em processo anterior, de
interesse de outro contribuinte, em que se discutia matéria idêntica, a mesma
Câmara dera interpretação divergente ao mesmo dispositivo legal, o contribuinte
resolveu ingressar com recurso especial. Nesse caso, é correto
afirmar:
a) O recurso especial apenas seria cabível se a decisão da
Câmara tivesse sido por unanimidade, e não por maioria de votos, como
foi.
b) O recurso especial é cabível, e deve ser apresentado
no prazo de 15 dias contados da ciência da decisão.
c) O
recurso especial é incabível porque, em caso de recurso por divergência, apenas
o Procurador da Fazenda Nacional tem legitimidade para sua
apresentação.
d) O recurso especial, no caso descrito, será
cabível se o acórdão anterior, usado como paradigma, tiver sido por unanimidade
de votos.
e) O recurso especial, na hipótese descrita, não é
cabível.
29- Entre as assertivas abaixo, indique a que é
falsa.
a) É considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública qualquer valor
cuja cobrança seja atribuída por lei à União, aos Estados, ao Distrito Federal,
aos Municípios, e respectivas autarquias.
b) A certidão da
Dívida Ativa da Fazenda Pública, correspondente aos créditos inscritos na forma
da lei, constitui título executivo extrajudicial.
c) A Dívida
Ativa da União é apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda
Nacional.
d) Respondem pelo pagamento da Dívida Ativa da
Fazenda Pública a totalidade dos bens e as rendas do sujeito passivo, exceto os
bens gravados com ônus reais ou cláusula de impenhorabilidade, desde que a
constituição do ônus ou da cláusula tenha sido anterior à inscrição da
dívida.
e) A Dívida Ativa regularmente inscrita goza de
presunção de liquidez e certeza.
30- De acordo com a lei,
entre os elementos a serem obrigatoriamente informados no Termo de Inscrição da
Dívida Ativa, não se inclui
a) o nome e domicílio do
fiador
b) a origem, natureza e fundamento legal da
dívida
c) o valor originário da dívida
d)
o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver
apurado o valor da dívida
e) o nome do devedor e dos
co-responsáveis
DIREITO:
Institutos de Direito Público
e Privado
31- À “Teoria Pura do Direito” o que interessa é a especificidade
lógica e a autonomia metodológica da ciência do Direito. Assim, segundo Kelsen o
que ela quer é
a) “assegurar os elementos de razoabilidade ética
próprios do Direito”
b) “assumir a necessária coincidência
entre observação jurídica e observação sociológica”
c)
“libertar a ciência do Direito de todos os elementos que lhes são
estranhos”
d) “enunciar a ligação cogente entre ciência do
Direito e metafísica jurídica”
e) “traduzir nas normas
jurídicas os fatos de consciência socialmente desenvolvidos”
32-
Por “norma fundamental” segundo Kelsen entende-se:
a) uma norma posta
que institui a ordem jurídica positiva
b) o mesmo que
Constituição
c) uma norma posta pela autoridade constituída a
fim de poder interpretar como uma ordem jurídica que a ela incumbe
aplicar
d) a Declaração Universal dos Direitos
Humanos
e) num pressuposto lógico e necessário para a
interpretação da ordem jurídica e sua
compreensão
33- O enunciado norteador da
atividade jurisdicional, segundo o qual “o juiz não pode deixar de julgar sob o
pretexto de silêncio, obscuridade ou insuficiência da lei” deriva de fundamento
hermenêutico contido no princípio
a) concorrência da jurisdição privada
com a jurisdição pública
b) plenitude do ordenamento
jurídico
c) iniciativa de instância exclusiva do
juiz
d) presunção de ignorância da lei
e)
pacta sunt servanda
34- A consideração da eqüidade como
correspondência ao ideal histórico de justiça, não realizado no direito positivo
determina a sua aplicação
a) pelo juiz, apenas em casos penais, dada a
impossibilidade de aplicação da analogia
b) pelo juiz, nos
casos de lacuna, quando não superável pela analogia, costumes e princípios
gerais deduzidos do ordenamento, havendo previsão na lei
c)
apenas como possibilidade teórica não concretizável em sentença
judicial
d) como método comparativo por se tratar de
instrumento incompatível com os fundamentos epistemológicos do sistema
romano-germânico
e) pelo juiz exclusivamente em matéria
constitucional
Instituto de Direito Público:
PROCESSUAL
CIVIL
Nas questões 35 a 39, assinale a opção correta.
35-
a)
Havendo ordem judicial específica, é legítima a interceptação telefônica
realizada para a obtenção de prova no processo penal e no processo
civil.
b) Na ação de conhecimento processada pelo
rito sumário não cabe a aplicação subsidiária das disposições gerais do
procedimento ordinário.
c) A observância dos
princípios da motivação das decisões judiciais e o da publicidade do processo é
indispensável também ao controle popular sobre o exercício da função
jurisdicional.
d) O magistrado, como regra geral,
deve conceder as medidas cautelares sem a prévia audiência das
partes.
e) Na ação cautelar incidental o autor da
ação deve declinar, na petição inicial, a lide principal e os seus
fundamentos.
36-
a) A sociedade irregular não
pode ocupar o pólo ativo ou o passivo de relação processual
civil.
b) Para contestar, reconhecer a procedência
do pedido ou transigir, o advogado deve receber procuração com poderes
especiais, porque a procuração geral para o foro é insuficiente para tais
finalidades.
c) O adquirente ou o cessionário não
pode ingressar no processo para assistir o alienante ou o
cedente.
d) A citação e a penhora somente podem ser
realizadas nos dias úteis.
e) Os atos processuais
meramente ordinatórios devem ser praticados pelo servidor do juízo
independentemente de despacho.
37-
a) O prazo
para a interposição de recurso, porque é dilatório, pode ser reduzido por acordo
das partes.
b) Havendo a concordância do réu, o
autor poderá alterar o pedido ou a causa de pedir a qualquer
tempo.
c) A existência de compromisso arbitral
entre as partes autoriza ao juiz , de ofício, a extinguir o processo sem
julgamento de mérito.
d) O ônus da prova da
autenticidade de assinatura lançada em documento compete à parte que o produziu
e não a quem a impugnou.
e) Para dirimir a dúvida a
respeito da data de um documento particular somente é cabível a prova
documental.
38-
a) O ato do juiz que extingue o
processo, sem decidir o mérito da causa, é decisão
interlocutória.
b) A imutabilidade decorrente da
coisa julgada abrange a motivação da sentença.
c)
Ainda quando decida relação jurídica condicional, a sentença deve ser
certa.
d) A propositura de qualquer ação relativa
ao débito constante do título executivo inibe o credor de promover-lhe a
execução.
e) Na execução fiscal o prazo para o
executado oferecer embargos à execução é de quinze (15)
dias.
39-
a) O ajuizamento de medida cautelar
fiscal independe, como regra geral, da existência de crédito tributário
previamente constituído.
b) O Superior Tribunal de
Justiça não tem competência originária para o processo e julgamento de mandado
de segurança impetrado contra ato praticado por órgão colegiado presidido por
Ministro de Estado.
c) Na execução contra a Fazenda
Pública o prazo para a devedora opor embargos é de dez (10) dias, contados da
intimação da penhora.
d) No mandado de segurança em
que se impugna ato praticado por autoridade no exercício de competência
delegada, o pólo passivo da relação processual deve ser ocupado pela autoridade
administrativa delegante.
e) Em ação civil pública
não é cabível o litisconsórcio ativo entre uma pessoa jurídica de direito
público e uma associação civil.
PENAL
40- A semi-imputabilidade
acarreta:
a) exclusão da culpabilidade
b) exclusão
da tipicidade
c) atenuante
d) causa de
redução da pena
e) isenção de pena
41- A
inimputabilidade penal é definida:
a) no Código
Penal
b) no Código Penal e na Constituição da
República
c) na Constituição da
República
d) no Código de Processo
Penal
e) na Lei de Execução Penal
42- O
exaurimento, quanto à infração penal, é:
a) conseqüência física, ou
moral do delito
b) elemento acidental
c)
circunstância irrelevante
d) causa especial de aumento de
pena
e) elemento constitutivo
43- Na
legislação brasileira, a contravenção penal é identificada pela:
a)
quantidade da pena
b) regime de execução da
pena
c) inexistência de prisão
preventiva
d) inexistência da pena de
multa
e) natureza da pena
44- A, capaz e
imputável, chega a uma cidade do interior e se apresenta como funcionário
público. Não causa prejuízo a ninguém. As pessoas acreditam ser essa a
qualificação profissional de A.
O fato configura:
a) crime
doloso
b) crime culposo
c) contravenção
penal
d) crime com elemento subjetivo do
tipo
e) atipicidade
45- A, devedor da Fazenda
Nacional, toma ciência de que o Ministério Público oferecerá denúncia,
imputando-lhe a prática de infração penal. Antes de os autos serem encaminhados
ao Juiz para apreciar a imputação, efetua o pagamento.
O fato
configura:
a) extinção da punibilidade
b)
redução de metade do débito
c) causa especial de diminuição
da pena
d) redução de 1/3 do débito
e)
atenuante
Instituto de Direito Privado:
CIVIL
46- Materiais
de construção, que estão ligados na edificação de uma casa,
constituem:
a) coisas coletivas
b) bens
consumíveis
c) conjunto de bens que formam uma universalidade
de fato
d) coisas singulares compostas
e)
coisas singulares simples
47- “A” doa a “B” um automóvel, se “B” se
casar com “C” antes de sua colação de grau. Configurado está um negócio jurídico
sob:
a) condição promíscua
b) condição puramente
potestativa
c) condição casual
d) condição
simplesmente potestativa
e) condição mista
48-
Como, no contrato de seguro, o segurado, em troca do prêmio, poderá vir a
receber a indenização, se ocorrer um sinistro, ou nada receber, se aquele não
advier, tal contrato é:
a) comutativo
b)
inominado
c) aleatório
d)
unilateral
e) condicional
49- Se num contrato
bilateral houver cumprimento incompleto, defeituoso ou inexato da prestação por
um dos contratantes, o outro poderá recusar-se a cumprir a sua obrigação até que
aquela prestação se complete ou melhore, por estar admitida a:
a)
exceptio non rite adimpleti contractus
b) ação
redibitória
c) perda das arras
d) ação
estimatória
e) evicção
50- Assinale a opção
correta.
a) Se vários forem os Comodatários não haverá responsabilidade
solidária em face do comodante, para assegurar a restituição da coisa, ante a
gratuidade do contrato de comodato.
b) A apólice flutuante
diz respeito a vários riscos dentro de um mesmo contrato de
seguro.
c) Em caso de mandato plural fracionário a ação de
cada mandatário deve estar delimitada, devendo cada qual agir somente em seu
setor.
d) A preempção é o pacto pelo qual o vendedor de coisa
móvel ou imóvel se reserva o direito de reaver, em certo prazo, o bem alienado,
restituindo ao comprador o preço, mais as despesas por ele realizadas, inclusive
com melhoramentos.
e) O locador não pode exigir do locatário,
na locação de prédio urbano, uma caução em dinheiro.
51- Aquele que
sofrer agressão material dirigida contra a sua posse, como derrubada de matas e
rompimento de cercas, poderá, em defesa da relação possessória, ingressar em
juízo com:
a) ação de reintegração de posse
b) ação
de manutenção de posse
c) interdito
proibitório
d) ação de imissão de posse
e)
ação de dano infecto
52- O modo derivado de adquirir a propriedade
mediante transformação de coisa móvel em espécie nova, em virtude do trabalho ou
da indústria, desde que não seja possível reduzi-la à sua forma primitiva, é
designado:
a) acessão
b)
adjunção
c) confusão
d)
comistão
e) especificação
53- Assinale a opção
falsa.
a) A enfiteuse é perpétua e o usufruto é
temporário.
b) O usufrutuário tem o dever de fazer despesas
ordinárias de conservação do bem, mantendo-o no estado em que o
recebeu.
c) O foreiro tem direito de constituir
co-enfiteuse.
d) O usufruto sucessivo, instituído em favor de
alguém para que depois de sua morte se transmita a terceiro, é usual no Brasil,
por configurar transmissão de usufruto por herança.
e) A
servidão predial tem por objetivo precípuo proporcionar uma valorização do
prédio dominante, tornado-o mais útil, agradável ou
cômodo.
COMERCIAL
54- O prefeito de
determinada cidade abre concorrência pública para a instalação de sistema de
semáforos “inteligentes”, de maneira a melhorar o trânsito na cidade. Um
empresário que tinha a tecnologia adequada para participar da concorrência para
a qual estava impedido, direta ou indiretamente, segundo o edital, em vista de
ter débitos perante o próprio Município, sem condições de pagá-los, busca
resolver o problema para o qual a solução poderá ser:
a) constituiria,
com terceiro outra sociedade, uma conta de participação e esta sociedade é que
disputaria a concorrência. Na qualidade de sócio oculto, cederia por contrato
privado sua tecnologia ao sócio ostensivo
b) constituiria,
com terceiro, uma sociedade de capital e indústria, assumindo a posição de sócio
de indústria, na qual, a sua condição, como se fora simples empregado, não
impediria a sociedade de disputar a concorrência
c)
constituiria uma sociedade em comandita por ações, não se revelando o seu nome
como sócio porque ocuparia a condição de sócio oculto, titular de ações ao
portador
d) constituiria uma sociedade em nome coletivo com
terceiros, declarando o contrato expressamente que ele não ocuparia a
gerência
e) constituir uma sociedade anônima que disputaria,
em nome próprio, a concorrência e da qual participaria com ações ao portador que
seriam subscritas com licença para explorar a sua tecnologia
55-
Quatro amigos, esportistas, resolveram constituir uma sociedade para fabricar e
vender pranchas de surf, dado que dispunham de tecnologia própria por um deles
desenvolvida. Com o auxílio de um contador, elaboraram um contrato de sociedade
por cotas de responsabilidade limitada, reduzido a escrito, tendo cada um deles
ficado com uma cópia para seus arquivos pessoais. Assim, entendiam
eles,
a) caso a sociedade assumisse alguma dívida, seus patrimônios
pessoais não poderiam ser responsabilizados
b) se a sociedade
por eles constituída pleiteasse linha de financiamento em instituição de crédito
oficial, voltada para o desenvolvimento da pequena empresa, não haveria
dificuldades
c) confiavam em que somente os sócios-gerentes
responderiam com seus patrimônios pessoais por dívidas da
sociedade
d) os fornecedores não teriam instrumentos
jurídicos para cobrarem créditos assumidos pela sociedade, em vista de
negligência que redundou em não apurarem tratar-se de sociedade
irregular
e) eventual demanda contra a sociedade envolvendo
questões relacionadas com os efeitos jurídicos decorrentes de sua existência não
poderá ser apreciada pelo Judiciário
56- Na inauguração de nova
fábrica, o diretor de operações da empresa organizada sob a forma anônima,
esqueceu-se de providenciar licença junto aos órgãos responsáveis pela
fiscalização do meio ambiente. Em vista disso foi aplicada à sociedade pesada
multa, além de se determinar a interrupção do funcionamento da unidade até
regularização do problema. Dessa forma,
a) a sociedade poderá
voltar-se, regressivamente, contra o diretor para cobrar o valor da multa e os
prejuízos sofridos com a paralisação das operações causados por sua falta de
diligência
b) se houver, além dos membros da diretoria,
também os membros do conselho de administração serão responsabilizados,
solidariamente, pela negligência do diretor de operações
c)
todos os diretores serão solidariamente responsáveis pela negligência do diretor
de operações cuja atividade deveriam fiscalizar
d) somente
não seria responsabilizado o administrador que, tendo tomado conhecimento do
fato, o tivesse comunicado ao órgão superior, conselho de administração ou
assembléia geral
e) se se tratar de companhia aberta, a
sociedade poderia pleitear o perdão da multa alegando que o prejuízo causado por
um diretor negligente não poderia recair sobre acionistas externos ao controle
que não indicaram administradores
57- Por deliberação dos
sócios, registrada em ata de uma sociedade por cotas, ficou proibida,
expressamente, a delegação de poderes de administração. Apesar disso, um dos
seus diretores constituiu um gerente para administrar uma das lojas. Esse
gerente, à frente daquela loja, deu um grande prejuízo que foi repassado a
fornecedores, além de ter fugido com o dinheiro do caixa da sociedade. Dessa
maneira, tendo sido executada pelos credores,
a) a sociedade poderia
recusar-se a pagar as obrigações contraídas pelo gerente, alegando que elas
seriam de responsabilidade exclusiva do diretor delegante
b)
a sociedade responderia pelas obrigações do gerente, não podendo voltar-se,
regressivamente, contra o diretor delegante, uma vez que a proibição de delegar
não constava do contrato social
c) a sociedade responderia
pelas obrigações do diretor delegante até o montante do capital social,
respondendo este pelo restante
d) nem a sociedade nem o
diretor delegante responderiam por ato de terceiro, mas apenas o gerente, em seu
nome próprio
e) tanto a sociedade e o diretor delegante
responderiam solidariamente pelas obrigações perante os credores, até o limite
do seu patrimônio líquido ajustado, respondendo o gerente pelo saldo, se
houvesse
58- A obstrução da entrega de coisa vendida, por força da
declaração de falência do comprador, tem fundamento
a) em mora no
cumprimento de obrigação
b) em ação
revocatória
c) na tutela do crédito vital para o
comércio
d) no instituto do stopagge in transitu do direito
marítimo
e) no embarque da coisa vendida que transfere a
titularidade sobre a mercadoria
59- A ineficácia de
certos atos praticados pelo devedor antes da declaração de falência depende
de:
a) ser provada fraude contra credores
b)
causarem danos adicionais aos credores, além daqueles decorrentes da
falência
c) serem potencialmente benéficos para o
devedor
d) terem, em geral, sido praticados no período
suspeito
e) serem anulados
60- As ações
escriturais e sem valor nominal, introduzidas no direito societário em 1976,
servem para:
a) reduzir a guarda de papéis e
deságios
b) garantir a titularidade das participações que
ficam lançadas em livros próprios de instituição financeira
autorizada
c) dar notoriedade aos
portadores
d) dificultar a circulação das participações e por
isso são pouco utilizadas
e) facilitar a negociação dos
valores mobiliários pela inexistência de cártula
GABARITO 1 | |
01 - C |
31 - C |
02 - E |
32 - E |
03 - C |
33 - B |
04 - D |
34 - B |
05 - B |
35 - C |
06 - C |
36 - E |
07 - D |
37 - D |
08 - A |
38 - C |
09 - B |
39 - B |
10 - C |
40 - D |
11 - E |
41 - B |
12 - D |
42 - A |
13 - E |
43 - E |
14 - B |
44 - C |
15 - C |
45 - A |
16 - D |
46 - D |
17 - A |
47 - E |
18 - E |
48 - C |
19 - D |
49 - A |
20 - D |
50 - C |
21 - A |
51 - B |
22 - A |
52 - E |
23 - B |
53 - D |
24 - E |
54 - A |
25 - B |
55 - E |
26 - C |
56 - C |
27 - E |
57 - B |
28 - E |
58 - D |
29 - D |
59 - D |
30 - A |
60 - A |